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Essa estória é antiga e é fato verídico.
Um dia, eu e o Ivan estávamos em São Paulo e tínhamos que entregar um ofício na Secretaria de Esportes do governo estadual que naquele tempo localizava-se próximo a estação São Bento do metrô. Entregue a documentação o Ivan sugeriu que déssemos uma passagem na Rua Santa Ifigênia para procurar um artefato eletrônico.
 Entravamos em todas as lojas e encontrado o aparelho o Ivan resolveu comprá-lo. Como o dinheiro disponível não era suficiente, quis parcelar a compra e o comerciante disse que parcelava, mas precisava de um comprovante de residência. Ivan cheio de astúcia pediu um tempo ao lojista solicitando que guardasse o aparelho por umas duas horas que ele vira buscar.
Saímos e o Ivan falou que precisávamos achar urgente uma casa modesta para que pudéssemos comprovar a residência. Não entendi, mas como companheiro é companheiro acompanhei o Ivan na procura de uma casa pelas ruas do centro. Achamos e o Ivan estudou bem a casa, olhou para todos os lados e certificando de que não havia cachorro ou moradores do lado de fora e me deu a máquina fotográfica e me contou seu plano.
O Ivan abriu o portão, sentou na escadaria próxima a casa e eu bati a foto. Encurtando a conversa ele levou a foto ao lojista e falou aqui está meu comprovante de residência. Pode parcelar que eu vou levar o aparelho.
O lojista riu tanto e só parou quando o Ivan ficou bravo e disse: Vai dizer agora que preciso trazer a escritura também. O lojista percebendo a ingenuidade do Ivan falou que estava tudo certo e que iria vender para ele.
O lojista piscou e me segredou: É a minha casa.
Sabe de nada. Inocente o nosso amigo Ivan. 

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