Valter Luiz Posted November 13, 2017 Posted November 13, 2017 Quando foi que o futebol começou a virar um problema por causa das torcidas? Quais os números negativos que elas trazem aqui no Brasil? Quais são as mais violentas no mundo? Quais as agremiações brasileiras que tiveram destaques no mundo, por causa da violência? Antes de começar essa matéria, vou avisar que nenhum nome de torcida uniformizada será citado, apenas o time. Na década de 1930, na Inglaterra começou a surgir as uniformizadas, no intuito de mostrar qual era a mais fiel e mais fanática. No Brasil, elas começaram timidamente a aparecer nos anos de 1960, sem muita pretensão, apenas com a ideia de mostrar qual era a maior e de atrair mais torcedores ao estádio, sendo que naquela época os jogos eram mais lotados. Nas eliminatórias da Copa de 1970, uma disputa pela vaga entre Honduras x El Salvador, chamou atenção do mundo, os dois países não tinham ainda jogado nenhum mundial, existia uma relação não amigável entre as duas nações, durante um jogo em El Salvador uma briga que começou no campo e terminou na arquibancada, trouxe terríveis consequências, El salvadorenhos que moravam em Honduras e hondurenhos que moravam em El Salvador, foram mortos e alguns expulsos, as relações foram cortadas durante muito tempo, o ocorrido ficou famoso como: Guerra das 100 Horas, o futebol começou a assustar, pois, foi nessa época que as torcidas uniformizadas mais famosas, começaram a surgir no nosso país. Até os anos de 1970, nos países campeões mundiais de futebol (Brasil, Uruguai, Itália, Alemanha e Inglaterra) as brigas eram poucas e não noticiadas na imprensa. Nos anos de 1980, a coisa começou a ficar feia, levar criança no campo de futebol ficou arriscado, pelo número de brigas que assustava a todos, o grande momento da violência aconteceu na final da Champions League de 1985, entre Juventus/ITA x Liverpool/ING, a partida foi disputada em Bruxelas/BEL, a Juventus foi a campeã com gol de Platini, os torcedores ingleses invadiram o lado italiano, e a briga foi generalizada, os britânicos brigam inclusive nas Copas do Mundo. Em 1998 no mundial da França, uma briga na rua contra os torcedores da Tunísia chegou a ser filmada, durante duas décadas, o futebol inglês era famoso pela violência dos torcedores, mas isso foi controlado. Agora no Brasil, as brigas começaram a chamar atenção, quando em 1988 houve uma morte de um chefe de uma torcida uniformizada, um time que está entre os cinco maiores do Brasil no quesito torcida, foi assassinado a tiros, logo o caso nunca foi esclarecido. Depois disso, durante toda década de 1990, as mortes começam a surgir e preocupar, chegando aos dias atuais. Em clássicos paulistas, apenas o mandante tem a torcida, além de só 5% do visitante poder comparecer ao estádio do rival em caso de jogo em outro estado, essas foram medidas para amenizar o momento em que vivemos no futebol. Nos últimos anos os números assustam, o Brasil é o primeiro da lista em mortes no futebol, na sequência temos Argentina e Itália. Hoje não são raros os casos onde mulheres e crianças apanham, muitas vezes filhos assistem pais, tios e avós apanharem, cadeirantes voltarem para a casa sem a camisa do time, arrancada no metrô ou trem. As brigas começam nas estradas, onde as torcidas de estados diferentes se encontram, a polícia chega a não dar conta da violência, onde barras de ferro e bombas caseiras são encontradas. Segundo o levantamento da polícia, houve mais de 150 mortes no país nos últimos trinta anos (2/3 ocorreram de 2010 a 2017), o nordeste é a região que mais cresce a violência nos estádios, seguido do sudeste (onde estão as maiores torcidas) no caso do nordeste, uma das alegações e que torcedores de times locais se revoltam quando pessoas nascidas na região torcem por times de São Paulo e Rio de Janeiro. Das brigas, 82% são em bairros distante do estádio, 12% nos arredores do campo e 6% dentro do próprio local do jogo. As mortes são 65% de vezes por tiro, 13% por espancamento e 22% por outros motivos como: bomba, pedrada, atropelamento, entre outros. As alegações pela violência são: problemas pessoais, intolerância, fanatismo ou pessoas fracassadas, assim descreve os psicólogos. No Youtube, o futebol brasileiro é destaque, existem páginas com o título Hooligans Brasil, com comentários em inglês, onde podemos ver brigas com times brasileiros que são desconhecidos pelo mundo como: Fortaleza x Ceará; Brasiliense x Gama; CSA X CRB e Vila Nova x Goiás, a mais famosa e entre o jogo, Atlético/PR x Vasco válida pelo campeonato brasileiro de 2013, na arena Joinville. Em pesquisa feita com vinte sites europeus, dez sul americanos, e mais cinco pelos outros continentes, além do youtube, foram apontados as equipes que mais geram violência. 5° Lugar – O grupo daquelas que são consideradas briguentas, gostam de se impor e, não levar desafora para casa. Aparecem pelo menos duas vezes em matérias pelo mundo. Ferencvaros/HUN, Dinamo/CRO, Burnley/ING, Celtic/ESC, Rangers/ESC, Millonarios/COL, as brasileiras Flamengo, Botafogo, Atlético/MG e Cruzeiro. As equipes europeias não admitem que adversários fazem badernas em seus estádios, as escocesas brigam por religião, já que uma é católica e a outra protestante, o clássico entre as duas, o policiamento é reforçado, as brasileiras citadas nessa lista, tem fama de não deixar nenhuma de outro estado aparecer muito dentro de sua casa. A Colombiana, não deixa em seu campo entrar rivais. 4° Lugar – Costumam fazer arruaças na entrada dos seus estádios quando os adversários chegam, possuem torcedores muito jovens em suas uniformizadas, quando derrotadas em casa, tentam correr atrás do adversário. Aparecem pelo menos umas cinco vezes, nas pesquisas de torcidas. Feyenoord/HOL, Roma/ITA, Zenit/RUS, Chelsea/ING, Nacional/URU, Racing/ARG, FC Sarajevo/BOS, Colo Colo/CHI, já as brasileiras são Grêmio e São Paulo. As europeias tem fama de provocar o jogo inteiro o adversário, às três da América do Sul, se perder em casa e for provocada, fica de prontidão esperando o adversário sair; as duas brasileiras, se tiver que enfrentar a polícia no seu estádio, não tem medo. 3° Lugar – Os torcedores tem fama de arrumar briga em bar, enquanto assistem ao jogo, não aceitam brincadeira de outro torcedor durante a partida, se impõe contra qualquer torcida onde estiver, se tiver que quebrar o próprio estádio, caso o time jogou mal, não pensam duas vezes. Liverpool/ING, Paok/GRE, New Old Boys/ARG, Penharol/URU, Fenerbahce/TUR, Juventus/ITA, Panathinaikos/GRE, Dinamo/UKR, Independiente/ARG, no Brasil a torcida do Coritiba. Aparecem cerca de 10 vezes em pautas sobre violência no futebol. As europeias já foram pegas com armas, se juiz prejudicar dentro de casa, ele é seguido; as gregas arrumam brigas também em jogos de basquete; a do Fenerbahçe tem histórico de torcedores estarem de férias em outros países, e avistar camisa do rival, arrumam briga em lugar público; a do Coritiba em 2009, quando o time foi rebaixado para a série B, os torcedores quebraram o estádio, matando inclusive um policial; as sul americanas tem históricos, de agredirem atletas adversários que comemoram demais o gol da vitória no estádio deles. 2° Lugar – Começa a ficar preocupante demais, muitas vezes o amor pela uniformizada, é mais que pelo próprio time, alguns torcedores não usam as cores do rival, são os que mais tatuam o distintivo do clube, ou a uniformizada no corpo, alegam que nada é mais importante em sua vida do que o clube do coração, muitas são envolvidas com tráfico de drogas. Aparecem em mais de 15 sites, que falam sobre atritos de torcidas. Wisha/POL, Al – Masry/EGY, Galatasaray/TUR, Dynamo/GER, Atlético Nacional/COL, Boca Juniors/ARG, River Plate/ARG, no Brasil: Vasco, Palmeiras e Corinthians. Destruir carros, quebrar tudo que está ao redor do estádio é normal para as europeias, quem estiver perto vai apanhar, não interessa o time que torce, quando a equipe joga, pessoas da cidade evitam sair de casa, o Masry do Egito já invadiu o campo matando atletas do rival, tem torcedores envolvidos com o terrorismo, a mesma coisa acontece com o Galatasaray; já as argentinas, chegam a ter o histórico de não ficar um jogo sem arrumar briga, quando se enfrentam, o perigo em Buenos Aires é absurdo, assumidamente não gostam de nenhum outro time, a equipe colombiana já foi bancado pelo tráfico, seus torcedores ainda tem simpatia por líderes da época, fama de atrair bandidos; as brasileiras são as que mais têm ocorrências aqui no país nos últimos trinta anos, estão entre as que mais agridem, temidas na América do Sul, destaques negativos pelo mundo. 1° Lugar – São assustadoras, o ódio impera, dizem que possuem membros que não gostam de futebol, estão lá pelo desejo de violência, são racistas, quando entrevistados, dizem amar briga, são envolvidos com grupos políticos de extrema (seja direita ou esquerda), seus membros chegam a serem todos fortes, andam armados no dia dia, moram em subúrbios, envolvimento com máfias. Por incrível que pareça, nenhuma torcida argentina ou brasileira aparece. Estão em mais ou menos 30 reportagens sobre violência em estádios. Lazio/ITA, Millwall/ING, Partizan/SRB, Estrela Vermelha/SRB e CSKA/RUS. Lazio é sinônimo de racismo, entram com bandeiras com a suástica, alguns torcedores tem tatuagem do Ditador Mussolini, odeiam judeus, ciganos, e dizem que os times do sul da Itália (Napoli, Bari entre outros) não são italianos; Millwall chegou a ter um filme falando desse time, onde os torcedores do West Ham comemoraram quando foram sorteados na Copa da Inglaterra para jogar contra eles, para se vingar de uma briga de anos atrás, odiados por todas as torcidas inglesas, por causa da fama de arruaceiros, dizem que o bairro onde o time se localiza, é famoso por possuir pessoas encrenqueiras, mesmo aquelas que não torcem pelo time, viveu mais na segunda e terceira divisão do que na primeira; CSKA não admitem jogadores negros, já foram punidos inúmeras vezes, em copas europeias, gostam de arrumar brigas fora de casa, consideram alguns países europeus como Portugal, Albânia e outros do leste europeu como inferiores, torcedores andam armados; Partizan e Estrela Vermelha fazem apologia à violência, chegam a marcar brigas pelas redes sociais, longe da polícia, tem fama de espancar rivais, mesmo que este esteja sozinho, não gostam de nenhum time que pertence aos países da antiga Iugoslávia (Croácia, Bósnia, Macedônia e Eslovênia), por isso arrumam briga em jogos da seleção também. Quem mais matou no Brasil nos últimos dez anos: ABC – 21 América-RN – 18 Corinthians – 18 Fortaleza – 15 Goiás – 15 Vila Nova – 14 Palmeiras – 13 Vasco – 13 Ceará – 12 Paysandu – 12 São Paulo – 12 Flamengo – 11 Remo – 9 Campinense – 8 Cruzeiro – 8 CSA – 8 CRB – 7 Santa Cruz – 7 Atlético-PR – 6 Bahia – 6 Confiança – 6 Grêmio – 6 Atlético-MG – 5 Sport – 5 Botafogo-PB – 4 Fluminense – 4 Sergipe – 4 Santos – 3 Botafogo – 2 Potiguar – 2 Treze – 2 Aimoré – 1 Avaí – 1 Baraúnas – 1 Brasil-RS – 1 Coritiba – 1 Ferroviário-CE – 1 Guarani – 1 Internacional – 1 Joinville – 1 Marcílio Dias – 1 Ponte Preta – 1 Souza-PB – 1 Esses números, nem todos são mortes de torcidas uniformizadas, muito cidadão comum comete o delito. Outro fato é que algumas que mataram mais, tem menos ocorrências, do que aquelas que não possuem tanta morte, mas agridem e machucam muito mais pessoas. Nos últimos cinco anos, ABC, América/RN, Fortaleza, Ceará, Goiás e Vila Nova tiveram aumento assustador, já Palmeiras, Corinthians e Vasco são as que mais causaram problemas nos últimos trinta anos. Aqui no Brasil, acontece morte também no futebol de várzea. fonte: http://torcedores.uol.com.br/noticias/2017/11/opinia-quais-as-torcidas-de-futebol-mais-violentas-do-mundo
carlos jacobino Posted November 13, 2017 Posted November 13, 2017 Para concluir, você deve ser MULAMBOS. E tem mais..........A Globo também adora falsificar notícias tendenciosas. Certo.
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