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Não Basta ter Razão

 

Razão é a capacidade da mente humana que permite chegar a conclusões a partir de suposições ou premissas. É um dos meios pelo qual o homem propõe razões ou explicações para causas e efeitos.

Impressionante o quanto perdemos tempo, energia, saúde e dinheiro para, simplesmente, ter razão; o quanto sofremos e fazemos sofrer, em troca do instantâneo prazer de ter razão. Em nome do “eu tenho razão” casais destroem o lar, pais abandonam filhos; filhos ignoram pais, amizades são destruídas, empresas vão à falência.

Tantas vezes a pauta é justa, merece e deve ser discutida, com o objetivo de superar o problema. Nesse sentido, a busca pelo consenso, orientada por critérios válidos e consistentes, faz-se necessária. O resultado ideal: vencemos! Ao contrário disso, boa parte das pessoas, senão a maioria, deixa a questão principal de lado, desvia-se do foco e, perdendo-se na fúria, mágoa, orgulho, poder e tantas outras causas de cegueira, abraça, como única solução, vencer pelo poder da razão, colocando em risco tudo o que foi construído à custa de esforços, sacrifícios, empenho e amor ao longo do tempo.

Em geral, o saldo é negativo. O senhor (a) da razão fica sozinho, abandonado, inclusive, por seus rebuscados argumentos matemáticos-filosóficos-políticos-pedagógicos-religiosos-econômicos. A voracidade é tamanha que, na intenção de tirar o pó, ele destrói a taça. Restam os cacos. E agora? Passará o resto da vida gritando, porque lhe custa muito chorar, aos quatro ventos: eu tenho razão!

Acolhi uma pessoa que, na efervescência da razão, jogou pelo ralo seu casamento; tempos depois expulsou os filhos de casa; nessas alturas já não tinha amigos; o golpe final foi ser expulso da empresa que ele mesmo fundara. Tudo isso em apenas dois anos. Esposo honesto, pai dedicado, profissional competente, em nome da razão, perdera as pessoas e coisas mais importantes de sua vida. Em profunda crise concluiu: “preferia estar errado e tê-los comigo, do que ter razão e estar sozinho”.

Preferimos ter razão do que ser feliz. Insistimos bravamente nos argumentos e perdemos as pessoas. Cabeças duras, lerdas, ranzinzas, imaturas e com tantas outras limitações, tão iguais às nossas, pessoas são insubstituíveis, pois muito mais que ocupar lugar em nossa mente, ocupam lugar em nosso coração.

O homem que perdera tudo está em processo de reconstrução. Com certeza conseguirá, pois aprendeu a lição: acertar é mais que simplesmente ter razão! Nem sempre quem tem razão está certo!

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Assim como ter razão, é horrível pois, eu sempre fui o senhor da razão, só agora compreendendo a gravidade dessa maneira de ser, permitam-me, humildemente postar                                                       ( em tempo: não sou religioso, apenas aprendi a observar a vida )                                             

 

                                                                                            A PALAVRA

 

Tenha muito cuidado com as palavras, pois elas refletem seu íntimo. Evite o palavreado chulo, grosseiro e pouco recomendável.

Lembre-se sempre que: “a boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6:45)

Tenha cuidado com o que fala, tanto no linguajar, quanto nas conversas pouco edificantes que ferem, atacam e caluniam. Sem que percebamos, as palavras sempre voltam contra nós mesmos.

O apóstolo Paulo em sua carta aos Efésios (4:19) nos exorta equilíbrio no falar, dizendo: “Não saia de vossa boca nenhuma palavra torpe e sim unicamente, a que for boa para promover a edificação, para que dê graças aos que a ouvem.”

De todas as poderosas armas de destruição que o homem foi capaz de inventar, a mais terrível e covarde, é a palavra. Quantos crimes e quantos lares já foram desfeitos com nossa maledicência? Uma arma de fogo, uma bomba e um punhal, deixam rastros de sangue. A palavra, no entanto, consegue destruir sem pistas.

Procure ver se você está utilizando bem essa arma. Todo o bem que se fala e que se deseja a alguém, retorna multiplicado.

Guardar o equilíbrio das palavras é nosso dever e temos sempre que lutar por consegui-lo.

Use sempre palavras positivas de estímulo e encorajamento para todos que cruzarem seus caminhos.

Evite o linguajar não condizente com sua conduta.

Aceite os conselhos sábios do apóstolo dos gentios: “Não vos enganeis; as más conversações corrompem os bons costumes.” ( I Co  15:33).

O mal não é o que entra na boca do homem ( e da mulher ) mas, o que sai dela. Não deveis nunca acreditar na maledicência dos que vos falam, porquanto se acreditardes, serás tão culpado quanto aquele que falou. Não permita que as pessoas, através da maledicência,  te induza ao erro de julgamento.

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Nada como usar a razão pra desqualificar a própria razão. De fato, pouco importa ter razão e sim fazer com que os outros acreditem que você a possui. O poder da influência faz com que o sujeito ganhe status e carta branca, e a fé cega travestida de razão vende mais que a própria razão que é cínica e indiferente.

A maioria das pessoas ainda prefere a mentira bonitinha à dura realidade, nada mais humano.

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