jaguar

Outra questão não ou mal analisada pela matéria em questão é o de que o bolão, longe de ser uma armadilha, é uma opção boa para os apostadores aumentarem as chances de premiação, pelo fato de que aumenta o número de apostas. A questão é matemática e deveria ter sido analisada pela reportagem, no meu entender, até porque a distribuição de um prêmio grande para mais de um apostador também é uma forma de distribuição da premiação e de estímulo às apostas lotéricas. Enfim, a armadilha é o bolão mal feito e mal organizado, não o bolão em si.

Não considero bem feita a reportagem, principalmente pelo motivo de que não faz a diferença essencial entre os bolões vendidos pelas casas lotéricas e os bolões feitos por grupos de pessoas como familiares, amigos, colegas de trabalho, que são situações diferentes, ainda que unidas pelo liame comum de ser um conjunto de apostas de propriedade coletiva. No caso das lotéricas, o principal problema jurídico é o desrespeito a várias normas do Código de Defesa do Consumidor, porque se trata de um produto vendido pela casa lotérica, motivo pelo qual deve atender às disposições da legislação consumeirista, como a informação sobre o número de participantes e a comissão da lotérica sobre as apostas, em respeito às normas do art. 54 da lei, nestas duas situações específicas. Ademais, como se trata de atividade realizada praticamente de forma ostensiva pelos agentes lotéricos, considero que a Caixa deveria sim regulamentar e fiscalizar esses bolões, até porque, em princípio, parece que os lotéricos, como prepostos da autarquia federal que detém o monopólio e o poder de regulamentação das loterias, originam a responsabilidade do poder concedente pelos atos que causem prejuízos a terceiros, "ex vi" do art. 37, § 6.º, da Constituição Federal, devendo ser feita ressalva sobre a predominância de entendimento contrário dos Tribunais, que isentam a Caixa de responsabilidade, sob o fundamento de que se trata de serviço oferecido pela lotérica sem respaldo da Caixa, motivo pelo qual esta não seria responsável pelo pagamento do prêmio de aposta não efetuada, p.ex. Já nos bolões de familiares etc., o enquadramento jurídico é o de contrato de sociedade, regulado pelos arts. 981 e seguintes do Código Civil, de forma que o principal problema é o de prova de existência dessa sociedade de fato. Creio que esse problema, em princípio, pode ser resolvido pela aposição, no verso do comprovante de cada aposta, da identificação de todos os sócios (nome, rubrica, número de cédula de identidade e de CPF), de forma a comprovar que as apostas são de propriedade de um grupo de pessoas, não do portador do comprovante. Caso o número de integrantes do bolão seja demasiado numeroso e não cabia no verso de cada comprovante, outra solução pode ser inserir, no verso do comprovante, sinal indicativo de que o comprovante pertence a determinado grupo de apostadores, bem como a redação de documento que identifique todos os apostadores, o valor apostado por cada um, o percentual de eventual prêmio cabível a cada um dos apostadores em caso de êxito e, ainda, norma sobre a guarda das vias originais dos comprovantes de aposta e o procedimento de recolhimento de eventual prêmio, com a assinatura de todos os apostadores e a entrega de uma cópia deste documento a cada um deles, com cópia dos comprovantes das apostas efetuadas. Acredito que, dessa forma, pode ser provada a existência do bolão e serem adotadas as medidas necessárias em caso de descumprimento das regras por um dos apostadores, que é o temor indicado na reportagem.

Qualquer quantia? Mesmo R$ 2,50 do prêmio de 11 pontos da Lotofácil?

A primeira coisa que farei será conferir o bilhete com cuidado. A segunda será colocar o meu nome, CPF e assinatura no verso do bilhete premiado, além de guardar cópias de segurança dele. A terceira será agradecer ao Altíssimo pela oportunidade e depois rir, mas rir muito. A quarta, ir na Caixa para transferir o dinheiro para o meu banco de relacionamento. A quinta, acertar o investimento do prêmio com o meu banco de relacionamento. A sexta, separar algum dinheiro para mimos e alguma caridade esparsa, porque a caridade mais importante é a que é feita com orientação de um especialista em investimentos. A sétima, gastar o rendimento seguro do dinheiro com o que é importante: mulher, bebida e carros, não necessariamente nessa ordem, porque, citando George, The Best (ou The Beast, dependendo do ponto de vista...), o resto é desperdício de tempo e dinheiro, kkk! E a oitava: morrer de cirrose e/ou DST e/ou acidente de trânsito antes dos 40 anos, RARARARARA!!!!! P.S.: Antes que me censurem, a partir do sétimo é apenas humor.

O meu nome é André; sou de São Paulo, Capital, e a minha pretensão é estudar as principais loterias para obter prêmios com regularidade. Encontrei o fórum via Google e aposto em todas as loterias de números, o que exclui as esportivas, e não aposto na Loteria Federal, as últimas por falta de tempo para estudá-las melhor. Tenho colaborado um pouco no fórum auxiliando a moderação na manutenção da ordem dos posts (mas não sou moderador, alerto) e no fórum em geral em algumas dúvidas e discussões, especialmente nos aspectos jurídicos, porque sou advogado; mas, como vocês podem ver dos meus posts, sou fraco em cálculos e táticas, há vários outros foristas que colaboram muito mais nesses aspectos, como o Ganhado, o Rogério e o Magma111, só para citar três que aparecem de pronto na memória. Sem prejuízo, faço os meus estudos de tática no Excel e logo que conseguir algo de relevante pretendo divulgar no fórum. Aliás, já alerto que não postei nada de relevante por pura incompetência e burrice, não porque estou milionário e aproveitando das táticas e esquemas postados pelos colegas, embora esteja digitando este post no meu iate nas Bahamas e sugando o sangue de uma bela ninfeta virgem, kkk...

Não sou moderador, mas, como todo forista, colaboro com a manutenção da ordem no fórum, dentro das possibilidades. Aliás, se você não está satisfeito com isso, inclusive por ter grafado a sua mensagem com LETRAS MAIÚSCULAS, denuncie-me à moderação, há uma opção para denúncia debaixo desta mensagem, à direita.

Faltou citar a fonte, que, salvo engano, é o Jornal Aposte Bem, do usuário Paulo Easy. http://www.jornalapostebem.com.br/.

São Paulo, Capital.

Além ter sido mal educada, também foi ignorante, porque c* não se escreve com acento agudo, por ser uma palavra monossílaba tônica terminada com a letra U.

Antes não concordava, agora acho que é uma boa idéia, até pela experiência da Nota Fiscal Paulista, em São Paulo, que é semelhante no registro de CPF. Vai resolver não apenas grande parte do problema da prescrição, mas também as suspeitas de utilização de loterias para lavagem de dinheiro ilícito, nunca provadas dentro da Caixa (as ocorrências registradas envolveram lotéricas). Obviamente, haverá o problema do aumento de filas, mencionada por colega acima, mas que não será tanto assim, tendo em vista que as casas lotéricas já têm grandes filas decorrentes do pagamento de contas, p.ex.

É o que eu também penso, se bem que, no meu caso, essa cautela é aliada à incompetência e ignorância matemática para sugerir táticas de apostas, ao contrário de muitos foristas daqui, que realmente têm raciocínio matemático muito bom e desenvolvem idéias muito interessantes. Parabéns para eles!

Pessoal: aproveitando o gancho dado por um post recente do Bitcho, sobre sugestão de aperfeiçoamento dos softwares de geração de jogos lotéricos, proponho discussão sobre a utilização do MS-Excel e softwares de planilhas de cálculo em geral (existem outros além do Excel?) como ferramentas de análise e de geração de jogos lotéricos, tendo em vista que, salvo engano meu, não existe literatura específica específica para esse tipo de utilização do software e o assunto ainda não foi desenvolvido aqui no fórum, embora o programa de computador seja amplamente utilizado para o desenvolvimento de planilhas de desdobramentos de jogos, p.ex. Pessoalmente, utilizo muito mais o Excel do que os programas específicos para estudo e análise dos concursos, até porque o desenvolvimento das fórmulas específicas para o estudo de algumas eventuais táticas (todas ainda infrutíferas, já adianto, antes de ser chamado de "sanguessuga") obriga também a raciocinar e reavaliar as próprias táticas e estudos, o que acredito que ajude a aperfeiçoar todo o processo. Na prática, acabo utilizando os softwares específicos mais para gerar e filtrar combinações e, depois, para imprimir os volantes, quando faço apostas em um volume maior, que torna impossível o preenchimento manual dos volantes. Enfim, o assunto está lançado para debate. Saúde e sorte para todos!

1. Creio que foi postado no lugar errado, porque se refere à Mega-Sena e deveria ter sido postado no tópico da Mega-Sena; 2. Típico release da assessoria da Caixa: divulga o que todo mundo já sabe e não divulga o que seria útil, que é o dia exato do início da tomada das apostas. Como sempre, é lamentável o trabalho da área de comunicação da Caixa, típico do pior que existe no setor público brasileiro (falo isso com experiência, porque sou sócio de uma empresa na área de comunicação que atende uma prestadora de serviços de um órgão da administração federal e comprovo diariamente a ineficiência estatal na área).

Apesar de a mensagem não ter feito menção expressa, creio tratar-se de dica para a Lotofácil, motivo pelo qual também creio que o post deveria estar no tópico dedicado a essa loteria.

Ou as 10 que não serão sorteadas, no caso da Lotofácil, o que dá a ilusão de serem menos dezenas a escolher -- ou de facilitar a vida para os pouco sortudos, rs.

Salvo engano, o fórum não tem por finalidade a divulgação de "correntes" como a que é feita pela mensagem anterior. Informado à moderação, para análise e eventuais providências.

Interessante o post, porque esse é um assunto que mereceria mais debate no fórum, na minha opinião; talvez até um tópico específico. Parabéns pela postagem!

Sem mostrar o comprovante, fica um pouco difícil acreditar. Mas também não há porque duvidar. De qualquer forma, parabéns pelo êxito e sucesso!

O tópico está no local errado, porque não diz respeito à Lotofácil, mas ao pagamento de loterias em geral, motivo pelo qual deveria ter sido postado no buteco. No tópico do buteco, aliás, há outro post sobre o mesmo assunto, no qual postei sugestão. Leiam a minha resposta em:

W6: Concordo com você quanto à necessidade de mudança da forma de registro e pagamento do prêmio, menos para premiar a inércia ou desídia do apostador e mais para facilitar o controle do pagamento dos prêmios e a cobrança de débitos do apostador, inclusive junto a órgãos do governo, como débitos de Imposto de Renda, p.ex. (não o recolhimento do IR do prêmio, já que o prêmio é isento por haver retenção sobre o montante arrecadado das apostas). Creio que isso poderia ser feito com o registro do número do CPF do apostador no bilhete, o que me parece perfeitamente possível, uma vez que em São Paulo, p.ex., há o sistema da Nota Fiscal Paulista, em que toda compra pode ser registrado o número do CPF do contribuinte, para a devolução de parte do imposto pago e participação em sorteios de prêmios. Outra medida que poderia ser exigida pela Caixa, à semelhança da Nota Fiscal Paulista, é a exigência de cadastramento prévio dos dados do apostador junto à Caixa, como condição para a realização de apostas, de forma que, com o cadastro, eventuais prêmios já fossem creditados automaticamente na conta corrente do apostador que eventualmente estiver cadastrada em sistema, como também ocorre no programa da Nota Fiscal Paulista, permitindo também o desconto de eventuais débitos existentes em nome do ganhador com credores que tenham obtido esse direito junto ao Poder Judiciário, p.ex. Com todas essas providências, certamente acabaria quase que 100% a questão dos prêmios não resgatados, ainda que com prejuízo para o programa de financiamento de cursos superiores do FIES, problema esse que poderia ser resolvido com o acréscimo de um pequeno percentual sobre o montante das apostas, em adição aos já existentes para pagamento de Imposto de Renda, Contribuição Previdenciária, Financiamento do Esporte Olímpico e Paraolímpico etc. Porque, desculpem-me a sinceridade, não sejam bobos de achar que o governo, se adotar esse sistema de pagamento de apostas, não irá adotar medida para compensar a perda de recursos para o FIES...

Iniciativa inteligente, já que servirá para emendar a audiência do Jornal da Band e abocanhar um pouco da audiência da Globo no mesmo horário, que pega o final da novela das 19h e o início do Jornal Nacional. Parabéns à Caixa e à Band pela iniciativa!

Isso não é verdade: os ganhadores apresentam-se rindo na foto da publicidade do prêmio, mas sempre com medo do inferno que vai virar a vida deles após a divulgação do prêmio, com um monte de gente pedindo dinheiro, mesmo as que não conhece ou não vê faz tempo. É por isso que os apostadores mais inteligentes costumam contratar um advogado para constituir um blind trust, entidade despersonalizada admitida no direito da common law para receber e administrar o prêmio em nome do ganhador. Quem sabe inglês pode ler mais no link a seguir: http://www.ehow.com/how-does_5616648_blind-trust-work-lottery-winners_.html. Por outro lado, não entendi por qual motivo os ganhadores têm (com acento circunflexo, para haver concordância em número) que se esconder. Ainda que o sigilo seja um direito do ganhador, ele pode abrir mão, aparecendo no Jornal Nacional se quiser, p.ex. Por que, então, o ganhador teria que se esconder? Será que ele faz algo errado para proceder dessa forma?

Apostas online oficiais (não as que vemos por aí) já existem há anos em loterias de outros países. Não entendo porque ainda não há no Brasil.

Por favor, não me entendam mal, até porque gosto de todos por aqui, considero-os todos amigos, ainda que sejamos adversários (não inimigos) por um prêmio de loteria. Mas, no fundo no fundo, fico com a impressão de que o fator sorte é 99,9% de um prêmio, independentemente das táticas adotadas e mesmo da teoria matemática envolvida, como a Lei dos Grandes Números. Obviamente, devo essa conclusão à minha profunda incompetência e ignorância com números e táticas de jogo, o oposto de vários dos foristas, como os professores Walwin Taguchi e Paulo Easy, o Ganhado e o Márcio El Estudiante, só para citar quatro; mas quando eu ganhei uma quadra e uma quina na mega-sena, há alguns anos atrás, eu apostava a esmo, sem desenvolver as planilhas de excel que mantenho hoje. Quanto à ganhadora do prêmio nos EUA, não gostei muito da declaração sobre a destinação do dinheiro que ela prestou, isso é típico de quem, depois de um ano ou dois, vai estar zerada, tomara D'us que eu esteja errado... aliás, o próprio fato de ela haver aparecido para pegar o prêmio pessoalmente, ao invés de montar um blind trust com um advogado para isso, parece ser prova de que ela realmente necessita de orientação.