Rose: agradeço pela informação. Não sabia desse serviço de assessoramento especial da Caixa, que não é divulgado pelo site do banco -- aliás, informação parece não ser o forte do site da Caixa, que não consegue divulgar nem mesmo orientação mais precisa sobre o recebimento dos prêmios de loteria. Enfim, a Caixa é um banco que, pelo menos para mim, atua mais como agente de efetivação de políticas públicas do que como banco comercial, onde perde -- e feio -- para os bancos privados. Alexandre: realmente, todo cliente se torna especial para o banco com uma quantia maior depositada. Mas o assessoramento é muito diferente em uma agência e em um departamento de private banking de um banco, que oferece produtos e serviços não disponíveis em uma agência, como fundos "taylor made" (previdenciários inclusive), serviços de concierge, assessoria jurídica (inclusive tributária e sucessória) e contábil, e orientação securitária específica, inclusive para cobertura de bens caros e para seguros contra seqüestro (mais precisamente: extorsão mediante seqüestro), no qual a seguradora não apenas garante o pagamento do resgate, mas também intermedia a negociação com os criminosos e a atuação da polícia. As pessoas não sabem a diferença, porque são poucas que já tiveram acesso a esse serviço, motivo pelo qual acham que é somente uma questão de volume maior de recursos. Mas não é: o serviço é muiiito diferente -- e necessário para quem, p.ex., ganha uma grande quantia de dinheiro em uma loteria (como aquele apostador do Rio que ganhou mais de R$ 50 milhões da Mega-Sena e foi supostamente morto pela esposa e pelo amante dela). Acredite. Em tempo: não sou funcionário de banco e não estou fazendo propaganda de serviço bancário. O propósito é apenas o de discutir o assunto em questão.