Jump to content

Valter Luiz

Super VIP
  • Posts

    2,878
  • Joined

  • Last visited

Everything posted by Valter Luiz

  1. http://sportv.globo.com/site/programas/redacao-sportv/noticia/2015/06/legado-ingrato-oito-estadios-da-copa-dao-prejuizo-superior-r-126-milhoes.html
  2. http://esportes.r7.com/futebol/investigacao-do-fbi-no-caso-fifa-pode-chegar-a-globo-diz-revista-05062015
  3. Entre as principais causas do fracasso humano está a imprudência. Ela provoca acidentes fatais, compromete a execução de excelentes projetos, sabota sonhos justos e nobres. Angústia e sofrimento aumentam ainda mais quando, mesmo seguindo rigidamente os passos lógicos, abraça-se a derrota e a desilusão, restando a impressão de que os esforços investidos foram em vão. Prezaste pela prudência? Permita-se refletir. Prudência é muito mais que cuidado e cautela. Ser prudente significa, considerar, além do objetivo a ser atingido, a forma correta de proceder, o como se faz. A virtude da prudência permite que administremo-nos, adequadamente, a nós mesmos e o que está à nossa volta. Agir bem supõe fazer as coisas do jeito certo, por uma decisão correta e não simplesmente por impulso, medo, emoção ou pressa. Vou estudar ou passear? Depende da hora! Na hora de estudar, estudar; na hora de passear, passear. A prudência nos ajuda a compreender essas coisas. Seu lema é: fazer o que é certo, na hora certa, do jeito certo. Três elementos básicos compõe a ação prudente: retidão, intelecção e ação. Retidão é a capacidade de abertura, acolhida e escuta atenta. Exige liberdade em relação à pré-conceitos e pré-julgamentos; é uma atitude silenciosa, processada no íntimo de nós. Tantas vezes é acompanhada pelo espanto e assombro, reação considerada pelos filósofos, essencial no processo de obtenção do conhecimento, pois desconstrói para reconstruir, sobre alicerces mais fortes. A intelecção, ato de entender, refere-se ao pensar orientado pelo bom senso, num primeiro momento, contemplativa e silenciosa, abre espaço, num segundo momento, à crítica, promovendo questionamentos necessários e saudáveis. A ação, filha bem gerada, diz respeito àquilo que, de fato, deve ser feito. Prudência se cultiva! A consequência desse processo possibilita que os objetivos sejam atingidos com eficiência e eficácia. Importante também quando percebemos que o caminho seguido não levará ao êxito, tendo assim, a possibilidade de refazer o percurso de maneira correta. Sêneca ensina: “O homem vive preocupado em viver muito e não em viver bem”. Tomás de Aquino ensina: “viver bem é agir bem”. A contribuição dos filósofos é valiosa. Só existe uma maneira de viver bem: agir bem. Façamos da prudência um hábito na arte do bem viver. Ela é a mãe de todas as virtudes.
  4. Num elevador estavam um ARGENTINO, um BRASILEIRO, uma FREIRA e uma GAROTA BONITA. De repente, faltou energia no prèdio e o elevador pára, às escuras. Na escuridão do elevador, escuta-se o som de um beijo seguido de um tapa. Ato contínuo, a energia é restabelecida, a luz volta e todos no elevador ficam calados pensando o seguinte: A FREIRA: "Um dos dois deve ter beijado a GAROTA e ela revidou com um tapa". A GAROTA: "Um dos dois deve ter tentado me beijar, acabou beijando a FREIRA e levou um tapa. O ARGENTINO: "Esse BRASILEIRO safado beijou a GAROTA e ela me deu um tapa pensando ser eu". O BRASILEIRO: "hA,hA,hA....beijai a palma da minha mão e lasquei um tapa na cara desse ARGENTINO.
  5. O mês de Maio homenageia todas as mulheres que receberam o dom da maternidade, sobretudo, as que honram esta bela e árdua missão, marcando, de forma singular, a existência humana. A maternidade bem vivida consiste em, mais que bem cuidar, bem amar. Este complexo e ao mesmo tempo simples fenômeno pode ser analisado sob quatro aspectos, naturalmente interligados, mas, pedagogicamente dissociados, visando favorecer a compreensão. A maternidade impõe-se como presença física, mental, emocional e espiritual. Mãe é presença física! A maternidade expressa física e biologicamente é o meio através do qual a vida humana se manifesta. A gestação, o toque, a amamentação, o cuidado,…. Inegável reconhecer o valor, importância e necessidade desta presença. Nada melhor que ouvir, sobretudo na infância: “Você é a cara da sua mãe”. Mãe é presença mental! A maternidade se expressa sobre o como pensamos, compreendemos, assimilamos, aceitamos, internalizamos e posicionamo-nos. Mãe é autoridade, transmissora de valores, formadora de opinião, liderança influente e inspiradora. Já ouvimos: “Você pensa e fala como sua mãe” e justificamos: “Minha mãe mandou”. Mãe é presença emocional! A maternidade expressa através do olhar dispensa palavras. Quem de nós, tentando disfarçar ou esconder problemas, preocupações, medos, angústias e dores, não fora surpreendido: “O que você tem meu filho?”. As lágrimas falaram por nós e, a resposta, num forte abraço, era tudo que precisávamos. Mãe é presença espiritual! Para além dos dias, meses e anos que compõem o tempo terreno de nossa existência, o amor de mãe permite-nos constatar que a experiência da morte, embora dolorosa, desafia-nos a amar além dos olhos, mãos, ouvidos e coração. Nunca se ouviu um filho, em perfeito estado de consciência, dizer: “eu tive uma mãe”. Entende-se, claramente, porque Deus quis que Seu filho, Jesus Cristo, ao assumir a forma humana para salvar-nos, nascesse de uma mulher, tivesse mãe, fosse por ela afagado, com ela aprendesse, dela sentisse todo amor e, no momento decisivo de sua vida, do alto da cruz, a entregasse os cuidados do discípulo amado: “Eis ai tua mãe” e, a todos nós, no discípulo representados, entregasse Maria: “Mulher, eis ai o teu filho”, como atesta o Evangelho Segundo João. Maria representa a vivencia plena da maternidade: da alegria do parto à agonia da dor. Para que servem às mães senão para revelar-nos e conduzir-nos ao amor de Deus, infinitamente maior que o delas? Quem de nós já não acolheu, através da mãe as bênçãos de Deus: “Meu filho, Deus te abençoe, guie e proteja!” Maria, Mãe das Mães, lembra-nos, constantemente, o caminho a seguir: Jesus. Mãe é presença!
  6. É comum encontrar pessoas amordaçadas pelo medo. Pânico, depressão, estresse, fobia e pavor são nomes que caracterizam esta condição que gera dependência, paralisia e sensação de constante ameaça. Associado á outros fatores o medo, que na proporção adequada, coopera para a sobrevivência e perpetuação da espécie, tornou-se doença, grande inimigo da humanidade. Medo de tudo, medo de nada! Medo gera ansiedade. Como ser feliz assim? Comum também encontrar pessoas vitimadas pela euforia, estado de emoção plena que desperta grande entusiasmo. Vivem de situações limite e adrenalina; ‘beber, cair e levantar’ é o meio pelo qual buscam sentido para a vida. Passado o êxtase, consciente ou induzido por drogas, fica a sensação ‘foi bom demais’ que, confundida com felicidade e alegria, motiva à busca por mais e mais de ‘não se sabe o que’. Euforia gera ansiedade. Como ser feliz assim? “Não tenham medo!”. Cristo Ressuscitado manifesta-se aos discípulos ajudando-os a perceber a necessidade de enfrentar os desafios sem serem escravos do medo. O medo doentio compromete o contato equilibrado com a realidade, contamina o pensar, o sentir e o agir. “Os discípulos, então, ficaram muito alegres por verem o Senhor”. Esta condição de grande entusiasmo compara-se à euforia que, aparentemente positiva, é igualmente prejudicial: produz alto nível de ansiedade, confunde os sentimentos, turva a razão, gera respostas inadequadas. Só após aprender, com Cristo, a maneira adequada de lidar com a situação, libertos do medo doentio, libertos da euforia doentia, é que a Sagrada Escritura relata, sobre os discípulos, “Então, abriu-lhes a mente para que compreendessem”, o que significa que, só assim, estavam aptos a seguir em frente, com equilíbrio e sensatez. Medo e euforia, em níveis doentios, roubam-nos de nós, tornam-nos dependentes, descontrolados, aniquilados, vítimas dos extremos. Da auto-imagem aos relacionamentos, tudo fica comprometido. Medo e euforia são meios que levam ao mesmo fim, a ansiedade, grande vilã em nossos dias. É grande o risco de adotar o radicalismo como regra de vida. Impossível não sentir medo ou euforia. Porém, não permitamos que o medo e a euforia prevaleçam, no sentido de tornarem-se condição ordinária de vida. Sirvamo-nos dos recursos desenvolvidos e aprimorados pelo ser humano, sem negligenciarmos que o cuidado e zelo pela saúde espiritual é imprescindível à verdadeira felicidade humana. Neste empreendimento não estamos sós. Ele, o Ressuscitado, caminha conosco.
      • 4
      • Like
  7. É comum encontrar pessoas amordaçadas pelo medo. Pânico, depressão, estresse, fobia e pavor são nomes que caracterizam esta condição que gera dependência, paralisia e sensação de constante ameaça. Associado á outros fatores o medo, que na proporção adequada, coopera para a sobrevivência e perpetuação da espécie, tornou-se doença, grande inimigo da humanidade. Medo de tudo, medo de nada! Medo gera ansiedade. Como ser feliz assim? Comum também encontrar pessoas vitimadas pela euforia, estado de emoção plena que desperta grande entusiasmo. Vivem de situações limite e adrenalina; ‘beber, cair e levantar’ é o meio pelo qual buscam sentido para a vida. Passado o êxtase, consciente ou induzido por drogas, fica a sensação ‘foi bom demais’ que, confundida com felicidade e alegria, motiva à busca por mais e mais de ‘não se sabe o que’. Euforia gera ansiedade. Como ser feliz assim? “Não tenham medo!”. Cristo Ressuscitado manifesta-se aos discípulos ajudando-os a perceber a necessidade de enfrentar os desafios sem serem escravos do medo. O medo doentio compromete o contato equilibrado com a realidade, contamina o pensar, o sentir e o agir. “Os discípulos, então, ficaram muito alegres por verem o Senhor”. Esta condição de grande entusiasmo compara-se à euforia que, aparentemente positiva, é igualmente prejudicial: produz alto nível de ansiedade, confunde os sentimentos, turva a razão, gera respostas inadequadas. Só após aprender, com Cristo, a maneira adequada de lidar com a situação, libertos do medo doentio, libertos da euforia doentia, é que a Sagrada Escritura relata, sobre os discípulos, “Então, abriu-lhes a mente para que compreendessem”, o que significa que, só assim, estavam aptos a seguir em frente, com equilíbrio e sensatez. Medo e euforia, em níveis doentios, roubam-nos de nós, tornam-nos dependentes, descontrolados, aniquilados, vítimas dos extremos. Da auto-imagem aos relacionamentos, tudo fica comprometido. Medo e euforia são meios que levam ao mesmo fim, a ansiedade, grande vilã em nossos dias. É grande o risco de adotar o radicalismo como regra de vida. Impossível não sentir medo ou euforia. Porém, não permitamos que o medo e a euforia prevaleçam, no sentido de tornarem-se condição ordinária de vida. Sirvamo-nos dos recursos desenvolvidos e aprimorados pelo ser humano, sem negligenciarmos que o cuidado e zelo pela saúde espiritual é imprescindível à verdadeira felicidade humana. Neste empreendimento não estamos sós. Ele, o Ressuscitado, caminha conosco.
      • 3
      • Like
  8. Não poucas vezes ouvimos e/ou falamos: “Eu queria ser outra pessoa”. “Se eu fosse outro…”, ou então, “se meu marido fosse outro”, “se meu patrão fosse diferente”, “se meus pais fossem os pais do fulano…”. ‘Ser outro’ apresenta-se, para boa parte das pessoas, como a única solução. Esta tendência atinge também a dimensão espiritual, movendoreligiões a advogar a favor do ‘ser outro’: ‘outra vida’, ‘outro corpo’, ‘quando você era outro’, ‘quando você for outro’. Esta tendência, ‘ser outro’, aproxima-se daquilo que estudiosos denominam despersonalização: desordem dissociativa, caracterizada por experiências de sentimentos de irrealidade, ruptura com a personalidade. Ultrapassamos a esfera pessoal, conferindo à despersonalização uma dimensão relacional, familiar, profissional, social, religiosa, cósmica. “Sou eu mesmo!” Cristo Ressuscitado, após confortar os discípulos abatidos, mostra-lhes as mãos e os pés, marcas da crucifixão. Aos que imaginaram ser uma manifestação de ‘outro mundo’, um fantasma, Ele completa: “Não tenham medo, sou Eu mesmo”, eliminando todo e qualquer tipo de dissociação a respeito de Sua pessoa, Sua missão e propósito. Com o Ressuscitado aprendemos que, para ser vitorioso, o ser humano não precisa ‘ser outro’, no sentido de negar a si próprio, mas deve buscar a renovação, a transformação de si mesmo. Nascer de novo não significa voltar ao ventre da mãe, mas sim, entregar-se totalmente aos cuidados de Deus, sem fuga e negação, tendo os pés no chão da realidade, com maturidade e equilíbrio. O processo que caracteriza a evolução do ser humano chama-se desenvolvimento, pressupondo que o potencial de cada pessoa deve, ao longo da vida, tornar-ser ato, ação, atitude, desenvolver-se. A genuína evolução do ser humano passa pelo ‘ser eu mesmo’ transformado, renovado, amadurecido; empreendimento que é fruto de esforços e competências pessoais sob o sustento da graça de Deus, continuamente derramada sobre nós. ‘Ser outro’ é sinônimo de querer glória sem sacrifícios e esforços. Esta compreensão distorcida da existência humanafaz com que o valor do processo, de como as coisas acontecem, seja perdido, ignorado. “Sou eu mesmo!” O Ressuscitado convida-nos a transformar a realidade. Aquele que assume ‘sou eu mesmo’ compromete-se, esforça-se, disciplina-se para transformar-se, um pouco mais, a cada dia. Mostre suasmãos e pés, as cicatrizes que testificam que estás em condições de administrar as vitórias que à custa de esforços, amparado pela graça de Deus, tens alcançado. Maravilhoso viver esta experiência sem medo, sem fuga e expressar: “Sou eu mesmo”, em Cristo.
  9. A experiência da Páscoa celebrada, pontualmente, há quinze dias e saboreada todos os dias, à luz da fé, traz consigo revolucionária notícia: “O Senhor Ressuscitou! Aleluia!” O conteúdo desta exclamação traduz a riqueza que a Páscoa disponibiliza a toda a humanidade. A Ressurreição de Jesus é a manifestação plena e vitória definitiva do amor de Deus que, em Cristo, liberta o homem da escravidão do pecado e sua consequência, a morte eterna, restaurando-lhe a dignidade de Filho e o direito de usufruir, enquanto herdeiro, de Sua maior promessa, a vida eterna. A realização plena do ser humano, só é possível, quando ele retorna à sua origem primária: o amor de Deus. Na força da Ressurreição, vida, amor, paz e felicidade tornam-se imperativos. Esta boa notícia converte-se também em escândalo! A realidade instaurada pela Páscoa independe de mim, de você ou do consenso para ser verdade. Ela esta aí, a disposição, para ser acolhida e experimentada. A vida eterna que Cristo nos garante não é fruto de nossos esforços, merecimentos ou créditos e sim, dom gratuito, presente de Deus. Este escândalo de amor incomoda e desafia quem deposita o sentido da vida e existência na razão, filosofia, ciência e capacidades próprias. Este escândalo de amor conforta e confirma os passos de quem deposita o sentido da vida e existência na razão maior que a sua, na força maior que a sua, no amor maior que o seu, reconhecendo sabiamente, o devido valor e lugar da filosofia, da ciência e das capacidades próprias, sem que isso, em nada, o diminua. O escândalo da Páscoa convida-nos e desafia-nos a ir além do alcance de nossos olhos, fazendo-nos perceber, que o sentido da existência humanaultrapassa, em muito, aquilo que está sob nosso controle e entendimento imediato. O escândalo da Páscoa convida-nos e desafia-nos a ultrapassar o limite do alcance de nosso horizonte, próximo ou distante, fazendo-nos perceber que ele, o horizonte, é muito mais do que podemos alcançar. O escândalo da Páscoa convida-nos e desafia-nos a olhar para o alto, espaço representativo do “lugar de Deus”, e lá, identificarmos nossa origem primária, nossa essência, sem a qual nada somos e nada faz sentido pleno. O escândalo da Páscoa propõe contínuo exercício, disciplina, coragem, fidelidade e perseverança; proporciona autoconsciência na relação comDeus, consigo próprio e com os irmãos. Assim, aprendemos a lidar, de forma equilibrada, com tudo o que está ao alcance de nossos olhos, de nosso horizonte e, como rios caudalosos, desaguamos, no grande mar do amor de Deus. Deus seja louvado por este Escândalo Abençoado!
  10. Mulheres devem ser homenageadas sempre, ainda mais no seu dia. Bem aventurada a mulher que cuida do próprio perfil interior e exterior, porque a harmonia da pessoa faz mais bela a convivência humana. Bem aventurada a mulher que, ao lado do homem, exercita a própria insubstituível responsabilidade na família, na sociedade, na história e no universo inteiro. Bem aventurada a mulher chamada a transmitir e a guardar a vida de maneira humilde e grande. Bem aventurada quando nela e ao redor dela acolhe faz crescer e protege a vida. Bem aventurada a mulher que põe a inteligência, a sensibilidade e a cultura a serviço dela, onde ela venha a ser diminuída ou deturpada. Bem aventurada a mulher que se empenha em promover um mundo mais justo e mais humano. Bem aventurada a mulher que, em seu caminho, encontra Cristo: escuta-O, acolhe-O, segue-O, como tantas mulheres do evangelho, e se deixa iluminar por Ele na opção de vida. Bem aventurada a mulher que, dia após dia, com pequenos gestos, com palavras e atenções que nascem do coração, traça sendas de esperança para a humanidade. Parabéns a todas as mulheres.
      • 3
      • Like
  11. Ousemos fazer o bem Num dia de sábado, na sinagoga, lugar de encontro para a oração, Ele cura aquele que o Evangelho Segundo Marcos chama de homem da mão seca. No sábado, dia sagrado, não era permitido fazer nada. Todos acompanham, atentamente, acusativamente a ação de Jesus que pergunta: “É permitido no sábado fazer o bem ou o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?” Diante do silêncio, Ele olha com tristeza, porque eram duros de coração. Realiza a cura. Os mestres do povo tramam como haveriam de matá-Lo. Prefiro caracterizar a cura do homem como sinal ao invés de milagre. O entendimento imediato de milagre desperta a sensação de coisa de outro mundo, mágica. Sinal, segundo o evangelista João, é algo real e concreto que objetiva transmitir uma mensagem para além da aparência. O semáforo nos auxilia na compreensão: cada cor, cada sinal, transmite-nos uma mensagem, um ensinamento. A verdade que a ação de Jesus quer transmitir ultrapassa a cura em si. Ele propõe refletir acerca da prática do bem e de o quanto deixamo-nos escravizar pelas convenções pessoais, grupais, sociais e religiosas, quando estas submetem a dignidade humana ao crivo de leis que têm por objetivo agradar grupos que, acima de tudo, querem perpetuar-se no poder. Jesus não desmerece ou diminui o valor da religião, enquanto instrumento que aproxima o coração do homem do coração de Deus. Ele questiona sim, a prática deturpada e corrupta da religião. A dureza dos corações não foi razão para que Jesus deixasse de agir. Tantas vezes deixamos de cumprir nossa missão, fazer a diferença para melhor na vida de alguém, justificando-nos através da dureza dos corações. Não ajudo porque muita gente ali não presta; não fui porque o fulano estava lá; não participo por culpa deste ou daquele… O mais profundo ensinamento desta passagem é: a dureza do coração de quem quer que seja não é razão suficiente para deixarmos de fazer o bem. Tantas vezes, escondemo-nos, covardemente, atrás da dureza dos corações dos outros. E o homem da mão seca? A ele se comparam tantos, também nós, quando precisamos que alguém ouse ultrapassar os limites da lei escravizante, quebrar o protocolo, para nos curar: um abraço, um sorriso, um conselho, uma advertência, a presença silenciosa, tantas vezes, é tudo o que precisamos para que nosso coração seja liberto da secura, aspereza e rigidez que machucam profundamente. Não poderia ser depois. Tinha que ser naquele dia, naquele lugar, naquela hora. Deixar para depois, pode não fazer a diferença para quem tem condições de ajudar, mas faz toda a diferença para quem precisa de ajuda. Ousemos fazer o bem, sempre!
  12. O início de um novo ano desperta em nós o desejo de recomeçar. Mais que simplesmente fazer de novo, o novo cicloconcede-nos a oportunidade de fazer diferente, de fazer melhor. Se antes o segredo do sucesso estava em definir objetivos, elaborar planos e traçar metas, práticas sob o domínio de um seleto grupo, o dos bem-sucedidos, hoje estes conceitos e estratégias estão disponíveis, acessíveis a todos. No entanto, percebe-se cada vez mais, que o ‘X’ da questão não está no fazer por si só. Se por um lado os recursos e práticas para obter sucesso se tornaram acessíveis, por outro, o humano que existe em nós, torna-se cada vez mais inacessível. Abortamos as oportunidades que o início de um novo ano nos concede, fracassamos e abraçamos a desilusão porque imaginamos, fundamentados teórica e tecnicamente que a resposta certa está fora de nós. Embora de difícil aceitação, a conclusão é óbvia: não conseguimos fazer melhor porque não conseguimos Ser melhor. Ser melhor não é um conceito, não é um ato, não é teoria ou técnica. Ser melhor é uma atitude, uma ação continuada, permanente, que envolve o humano em sua totalidade: o existir, o pensar, o sentir, o agir. Em sua integralidade (por inteiro) e unicidade (como único), o Ser humano abre-se à necessária e permanente inter-relação, em suas diversas dimensões: com as raízes de sua existência, consigo próprio, com os outros seres humanos nos diversos aspectos, com o habitat. A macro-atitude do Ser melhor requer o zelo por micro-atitudes fundamentais: 1. Ser presente: mais que registrar o nome na lista de presença é fundamental estar por inteiro, completo (físico-mental-emocional-espiritual), independentemente do grau de complexidade. 2. Ser acolhedor: abrir-se, disponível, sobretudo, ao diferente, ao novo, servindo-se do discernimento para permitir ou não, que algo faça parte de você e sua história. 3. Ser contemplativo: antes de tudo, mirar profundamente, mais que com os olhos, com o coração, ultrapassando as primeiras impressões, o imediatismo, a impaciência, o pré-conceito. 4. Ser atitude: comportar-se permanentemente de forma sensata, madura e equilibrada, por palavras ou obras. Esta combinação (presença, acolhimento, contemplação e atitude) potencializa o ser humano para que, consciente de si, em todos os aspectos e dimensões, abrace livre e responsavelmente a missão de, muito mais que existir, buscar sentido à sua existência, fazendo a diferença, sempre para melhor. O ano novo nos abraça! 2015 concede-nos a oportunidade para recomeçar! Depende de mim, de você, de nós Ser Melhor!
  13. Dicionário de Português Abismado: sujeito que caiu de um abismo Armarinho: vento proveniente do mar Aspirado: carta de baralho completamente maluca Assaltante: um "A" que salta Barganhar: receber um botequim de herança Barracão: proíbe a entrada de caninos Bimestre: mestre em duas artes marciais Caçador: indivíduo que procura sentir dor Cerveja: é o sonho de toda revista Cleptomaníaco: maníaco por Eric Clapton Coitado: agente passivo do coito Contribuir: ir para algum lugar com vários índios Em família Toda sexta, às 20 horas um cara chegava a um bar e pedia três cervejas ao mesmo tempo. Tomava uma, a outra, a terceira, pagava a conta, levantava e ia embora. Uma bela sexta o garçom, já intrigado com aquilo, perguntou para o homem: — Desculpe minha curiosidade, mas porque o senhor toma três cervejas toda sexta no mesmo horário? E o homem respondeu: — Porque tenho dois irmãos, e cada um de nós mora longe. Assim, toda sexta, às 20 horas, cada um de nos entra em um bar e pede três cervejas. Tomamos uma por cada um de nós. E o nosso modo de manter contato e pensarmos um nos outros... Na sexta-feira seguinte o homem entra no bar e o garçom pergunta: — Três cervejas, como sempre? E o homem responde: — Não. Apenas duas. O garçom gela, pensando que um dos irmãos havia morrido. Meio sem jeito, traz duas cervejas e pergunta para o homem: — Desculpe-me amigo, mas...é que sempre são três cervejas... Aconteceu alguma coisa com algum irmão seu, algum... E o bêbado: — Não, estão todos bem... É que eu parei de beber! Pergunta sábia Durante o jantar, Joãozinho conversa com a mãe: — Mamãe, porque é que o papai é careca? — Ora, filhinho. Porque ele tem muitas coisas para pensar e é muito inteligente! — Mas mamãe, então porque é que você tem tanto cabelo? — Cala a boca e come logo a sopa, menino! Futebol no além Horrivaldo e Ruinaldinho eram dois amigos inseparáveis, fanáticos por futebol, que jogavam peladas juntos todo final de semana há um tempão. Um dia, um deles sofre um grave acidente de automóvel e o companheiro vai visitá-lo na UTI. — Horrivaldo, estou morrendo! Sei que dessa eu não escapo! E o amigo, para consolar: — Não fica assim, não! Tenho certeza que a outra vida é bem melhor que essa! — Não sei não! E se lá não tiver futebol? — É... aí nós estamos lascado! Uma semana depois Ruinaldinho “bate as chuteiras”. Naquela mesma noite, depois do enterro, Horrivaldo é acordado no meio da noite. — Quem é que está aí? — Sou eu, o Ruinaldinho! Eu voltei pra te dar duas notícias: uma boa e outra ruim! — Fala primeiro a boa! - disse o amigo, ainda assustado. — A boa é que existe futebol após a morte! — Puxa, que legal! E a ruim? — A ruim é que você está escalado pra partida do próximo domingo! A concha de prata João convidou sua mãe para o jantar. Durante a refeição, sua mãe não pôde deixar de notar o quanto a empregada era atraente e sensual. Começou a imaginar se havia mais ''alguma coisa'' entre seu filho e a empregada. Lendo os pensamentos da mãe, João disse: — Eu sei o que você deve estar pensando, mãe, mais te asseguro que meu relacionamento com a empregada é meramente profissional. Uma semana depois, a empregada disse para o João: — Desde que sua mãe veio jantar, a concha de sopa de prata sumiu. Você não acha que ela levou, acha? — Bem, duvido, mais mesmo assim vou escrever uma cartinha para ela, só para ter certeza... Então ele sentou-se e escreveu: ''Querida mamãe, não estou querendo dizer que você pegou a concha de sopa da minha casa, e também não estou querendo dizer que não pegou. Mais o fato é que ela sumiu desde o dia em que você esteve aqui para jantar''. Alguns dias depois, João recebeu uma carta de sua mãe, que dizia: ''Querido filho, não estou querendo dizer que você dorme com a empregada, e também não estou querendo dizer que não dorme. Mas o fato é que, se ela estivesse dormindo na própria cama, já teria achado a concha de sopa que eu deixei lá''. Genro conversando com a sogra O genro chegou para sogra e falou: — Nossa! sogrinha, eu queria que a senhora fosse uma estrela. — A é? Por quê? — Porque a estrela mais próxima está a milhões e milhões de quilômetros da terra. Médico na festa Um médico estava em uma festa, quando chega uma senhora e pergunta: — Doutor, o que pode ser uma dor do lado que eu tenho aqui e já consultei com vários médicos e nenhum acertou? Meio constrangido, o médico conversou, disse que deveria procurar no consultório e foi saindo aos poucos. Ao encontrar um advogado conhecido, comentou: — Eu não aguento mais, pois em tudo que é festa sempre tem alguém querendo uma consulta de corredor. Ao que o advogado respondeu: — Faz como eu: eu respondo a dúvida, e no outro dia mando a conta da consulta. Funciona que é uma beleza. No outro dia o médico foi direto para a secretária: — Manda uma conta de R$ 120,00 para a Dona Fulana, especificando como consulta particular em domicilio! Ao que a secretária respondeu: — Ainda bem que o senhor falou, pois chegou a conta de um advogado de R$ 250,00 no mesmo estilo..
  14. Na verdade não é só Atibaia. Acho que em alguns casos se poderia orientar e não fazer uma "indústria de multas". Na minha opinião deveria ser obrigatório uma palestra, pelo menos uma vês por mês, aos alunos do ensino fundamental de todo o país sobre leis de transito e como se portar no transito, pois estes serão os motoristas de amanhã. Creio que teria bons resultados.
  15. O grupo, formado por pessoas de diferentes países deveria, sem o uso da fala, cumprir uma tarefa: partindo da observação, identificar a nacionalidade uns dos outros. De pronto fomos identificados. Por quê? “Vocês têm o jeitinho brasileiro”. A busca por entender a resposta conduziu-me ao conceito de cultura: “o complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridas pelo homem como membro de uma sociedade”. Na base da cultura estão os valores, referências de uma sociedade, grupo ou organização. No mundo coorporativo cultura é o conjunto de valores expressos em elementos simbólicos e práticas que, em sua capacidade de ordenar, atribuir significações, construir a identidade organizacional, tanto agem como elementos de comunicação e consenso, como expressam e instrumentalizam relações de dominação. O mapeamento dos cinco principais traços e características do estilo brasileiro de administrar possibilita-nos ir além, entender a alma do povo brasileiro, assim como colaborar na superação de tantos problemas. 1º Hierarquia: Temos a tendência à centralização de poder nos grupos sociais; distanciamo-nos dos diferentes e, mais ainda, dos contrários; os classificados como ‘inferiores’ aceitam passivamente esta condição; 2º Personalismo: Nossas relações são profundamente marcadas pelo domínio do afeto e paternalismo. Em geral, não perseguimos metas e objetivos de forma imparcial; burlamos regras, mentimos e omitimos, favorecemos ou desfavorecemos alguém conforme nosso envolvimento afetivo. 3º Malandragem: Sujeitamo-nos a tudo a fim de que nossos objetivos sejam atingidos. ‘Jeitinho brasileiro’ é sinônimo de malandragem, revestida de flexibilidade, buscando sempre, levar vantagem sobre os demais; 4º Sensualismo: A sedução, da intelectual à física, está entre os principais artifícios em nossas relações; 5º Aventureiro: O espírito aventureiro, revestido de otimismo revela: somos exímios sonhadores, porém, nada disciplinados. Avessos ao esforço, trabalho manual e metódico, em geral, vemos trabalho como castigo; Tenho vergonha do ‘jeitinho brasileiro’. Os traços e características comportamentais atrelados a este simpático, porém, depreciativo conceito, cujas raízes foram lançadas nos primórdios de nossa história, revelam o quanto ainda temos a superar, tanto individual quanto coletivamente.
  16. A partir de amanhã, dia 1º de novembro, motoristas flagrados nas estradas realizando infrações como ultrapassagem proibida e rachas terão uma conta mais cara para pagar. Os valores das multas foram multiplicados em até dez vezes. A lei 12.971/2014 altera 11 artigos do Código de Trânsito Brasileiro passa a vigorar. Para quem fizer ultrapassagem em lugar proibido, por exemplo, a multa vai passar de R$ 191,54 para R$ 957,70. No caso de reincidência, o valor dobra para R$ 1.915,40. Outra infração que teve o valor da multa alterado é a ultrapassagem forçada. Nesses casos a multa vai custar R$ 1.915,40, contra R$ 191,54. Além disso, o motorista ficará um ano sem dirigir. Também está previsto o dobro da multa caso o condutor cometa a mesma infração num período de 12 meses, ou seja, R$ 3.830,80. A multa por ultrapassagem pelo acostamento subirá de R$ 127,69 para R$ 957,70. Além disso, passou de infração grave para gravíssima, com sete pontos na carteira. A legislação também ficou mais rigorosa para os crimes de trânsito. No artigo 302, foi incluído um parágrafo que aumenta em 1/3 a pena no caso de um homicídio culposo (sem intenção de matar) quando o motorista que causou o acidente estiver sob influência de álcool, drogas ou se praticar rachas, corridas ou manobras perigosas. A pena continua a mesma, sendo detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
  17. — Levado às pressas ao ortopedista aguardava ser chamado quando adentrou ao consultório uma senhora com o braço esquerdo engessado. Cumprimentou a todos e, após os procedimentos de praxe, sentou-se ao meu lado. Perguntei sobre seu estado de saúde. Explicou: na tentativa de limpar um armário caíra do banquinho. Por pouco não se ferira por inteiro. O resultado: um braço quebrado. À descrição do fato ela acrescentou: “Sabe por que isso aconteceu? Perfeccionismo! Quis fazer as coisas de forma perfeita, na verdade, do meu jeito; não me dei conta de que o prejuízo poderia ser grande.” Parecia estar diante de uma pessoa sensata; ela expressara de forma clara e objetiva que as consequências sofridas foram ocasionadas pelo domínio de um forte traço de sua personalidade: o perfeccionismo. Sensatez é a capacidade de raciocinar, apreciar e julgar com clareza, entendimento, prudência e discernimento. Continuou. “Onde já se viu alguém, na minha idade, ignorar que o peso dos anos sobre os ombros? Não sou mais uma menininha”. Senso de realidade é a capacidade de ver as coisas, de fato, como elas são. “Não me é mais possível fazer certas coisas, mas é muito difícil aceitar isso. Preciso aprender que, em virtude da idade e tantas outras coisas, tornei-me limitada. Preciso entender que limitação não é defeito”. Senso de descontinuidade é a capacidade de perceber e aceitar que as coisas mudam. Silêncio… Brindou-me com uma gostosa gargalhada: “Mas é bom pra gente aprender não é mesmo? Criança que enfia o dedo no buraco da tomada só pode levar choque”. Apesar do desconforto, esbanjava senso de humor. A capacidade de brincar e rir de si mesmo ameniza o peso da dor. “Sabe, de tudo nesta vida, mesmo das coisas ruins a gente precisa tirar uma lição”. O senso de aprendizagem nos dá esta possibilidade: aprender sempre. Concluiu: “A vida continua! Devagar a gente chega lá com a graça de Deus e a companhia de pessoas que nos ajudam a ser, cada dia, melhor”. Esperança, confiança, alegria e fé, revelavam seu senso de continuidade, a capacidade de seguir adiante. Chamada ao balcão soube que deveria fazer novos exames. Sorridente, despediu-se, seguiu seu caminho. Segundos depois, dei-me conta de o quanto havia ganhado e aprendido. A consulta me aliviaria as dores do corpo; aqueles poucos, mas intensos minutos de convivência e partilha já me haviam curado, um pouco mais, a mente, a alma, o coração e o espírito. Dirigindo-me à sala do médico, olhei para minha mão que insistia em doer, sorri e agradeci: obrigado por me haver trazido aqui. Pessoas de bom senso fazem toda diferença, para melhor! Cultivemos o bom senso!
      • 2
      • Like
  18. Quando ainda somos crianças, as coisas parecem se resolver por nós, as regras são ditadas pelos adultos e o futuro é uma palavra que designa algo muito distante. Já na adolescência outras exigências se impõem, ter que escolher uma profissão é uma delas, e muitos conflitos surgem por causa dessa necessidade Além disso, a vida se abre às primeiras paixões, as primeiras desilusões, a incerteza de ser amado ou atraente o bastante, e o vale tudo para ser aceito entre os amigos. Atender às expectativas dos pais e Medo do futuro e de não conseguir tudo aquilo que deseja. Difícil entender as mudanças que acontecem nessa fase da vida e as dificuldades se refletem as emoções. A cena é conhecida: um mau humor, vindo não se sabe de onde, uma irritação em relação a tudo o que os outros fazem ou dizem, principalmente quando esses outros são os pais ou irmãos e a permanente sensação de que ninguém é capaz de entender seus sentimentos ou pensamentos. Infelizmente, todos esses conflitos não se resolvem facilmente. A insatisfação com vários aspectos da própria vida, as incertezas sobre o amor e as angústias em torno da profissão acompanham as pessoas pela vida afora. A partir do momento que a criança põe o pé fora de casa e passa a ir à escola, ela ganha batalhas que precisa resolver sozinha. Muitos pais não estão preparados para deixar os filhos resolverem seus problemas ou errar, arcar com as consequências de suas atitudes e com isso crescer. Querem resolver todos os problemas que pensam que os filhos tem: namoro, colegas, estudos… envergonham e infantilizam os rebentos, e não os desafiam a lidar com os próprios problemas, atemorizados de não tê-los preparado bem para a vida. Compensam suas frustrações pessoais superprotegendo os filhos. O medo dos pais influencia inconscientemente os jovens, e os momentos de crise são especialmente ocasiões para estimularmos as competências já adquiridas, o contrário de resolver por eles. Se a falta de assistência se traduz no desamparo, o excesso de cuidados e o amor excessivo geram dependência e são graves obstáculos ao desenvolvimento. O ideal é que os pais tenham a sensibilidade de se afastar gradualmente e de fininho da vida dos filhos, para que a maturidade não tenha constrangimentos em chegar. Adquirir força para o trabalho e as decepções decorrentes, construir o papel de futuros cuidadores. Alguns se acomodam com os pais na retaguarda, ou na verdade talvez nunca enfrentem o medo da vida, e não partem. Tem coisa melhor do que viver sob o conforto da família? E tem coisa pior?
  19. E com 1,016 milhão de votos o Tiririca ajudou a puxar outros dois deputados do PR paulista: Capitão Augusto (que teve apenas 46.905 votos) e Miguel Lombardi (32.080). Ele só foi superado por Celso Russomano (PRB-SP) que bteve 1,5 milhão de votos. http://terramagazine.terra.com.br/blogterramagazine/blog/2014/10/06/tiririca-diz-que-fez-valer-o-voto-consciente-mas-puxa-membro-do-partido-militar-para-a-camara/
  20. http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2014/10/de-romario-joao-derly-ex-atletas-conquistam-votos-e-vencem-nas-urnas.html
  21. As eleições para Presidente da República, Governador, Senador, Deputados Federais e Estaduais, ocorrem domingo (5) em todo o País. Com certeza, o eleitor tem muitas dúvidas, aqui elencadas e respondidas. Mas, qual é a diferença entre voto em branco e voto nulo? Informações retiradas do Guia do Eleitor do TSE – Tribunal Superior Eleitoral. TIRA DÚVIDAS 1. Como faço pra saber está tudo certo para eu votar? Você pode consultar aqui (http://www.tse.jus.br/eleitor/servicos/situacao-eleitoral), ou ir ao cartório da sua zona eleitoral. 2.O que acontece se eu não votar em três eleições seguidas? Você estará irregular. Se isso acontecer vá a um cartório eleitoral, onde pagará uma multa por cada turno de eleição que deixou de votar. 3. Qual o valor da multa ? Ela pode variar entre R$1,06 e R$3,51. Esse valor pode ser dez vezes maior se o juiz eleitoral achar necessário. 4. Posso faltar ao trabalho para regularizar questões eleitorais? Sim, se avisar com 48 horas de antecedência. Dessa forma você não tem desconto de salário. Porém isso só pode acontecer por no máximo dois dias. 5. As informações do título eleitoral são públicas? Não, por lei os cadastros não são abertos, evitando assim que alguém possa ser localizado por seu título de eleitor. 6. Qualquer um pode ser mesário? Apenas os maiores de 18 anos que estejam em dia com a Justiça Eleitoral. Em geral, a prioridade são os que têm ensino superior completo, professores e funcionários da Justiça. 7. O que acontece se eu não aceitar ser mesário? Se não comparecer ao local da votação você tem 30 dias para se justificar ao juiz eleitoral, ou terá que pagar uma multa. 8. Um mesário trabalha em quantas eleições? Infelizmente não existe uma regra e depende do juiz eleitoral em cada eleição. 9. Posso virar mesário no dia da eleição? Sim, é a chamada nomeação ad hoc. Caso alguém falte, um eleitor pode ser selecionado para ocupar o lugar. 10. Alguém pode descobrir em qual candidato eu votei? Não. Segundo o Tribunal Eleitoral Superior, a urna eletrônica é totalmente sigilosa e nem os juízes e técnicos têm como saber quem vota em quem. 11. O resultado da eleição pode ser hackeada? Como as urnas não são conectadas em linha telefônica nem em rede de computadores é muito difícil. Além disso as informações são assinadas, os resultados não podem ser alterados e os próprios partidos realizam a contagem dos votos a partir da soma dos boletins de cada urna eletrônica. 12. Que documentos devo levar quando for votar? Qualquer identificação com foto, menos a carteira de trabalho. O título de eleitor, por mais estranho que possa parecer, não é obrigatório. 13. Existe atendimento preferencial na hora de votar? Sim, para os candidatos, juízes eleitorais, seus auxiliares de serviço e servidores da Justiça Eleitoral. Quem tem mais de 60 anos, necessidades especiais e mulheres grávidas e lactantes também tem prioridade. 14. O voto é obrigatório nos dois turnos? Se eu não votar no primeiro, posso votar no segundo? Sim, o voto é obrigatório nos dois turnos. Caso não tenha conseguido no primeiro, basta justificar a ausência e votar normalmente no segundo. 15. O que posso levar comigo na hora de votar? Nada além da sua “cola” com o nome e o número dos candidatos. Celulares, máquinas fotográficas, filmadoras, ou qualquer aparelho que comprometa o sigilo do voto são proibidos. 16. E se eu esquecer o número do candidato? Na propria seção eleitoral tem uma lista completinha com os nomes e números dos candidatos. 17. Errei na digitação, e agora? Só usar a tecla laranja, e começar de novo. 18. Como funciona o voto em legenda? O voto em legenda é quando você escolhe votar em um partido no lugar de um candidato específico. Ele é valido só para deputados federais e estaduais. Para votar em uma legenda basta digitar apenas o numero do partido. 19. Qual a diferença entre votar nulo e votar em branco? Nem os votos nulos, nem os brancos são contabilizados como votos válidos. Porém, os votos em branco são acrescentados ao total de votos do candidato vencedor só após a contagem final — não valem, por exemplo, para definir um primeiro turno. Já os votos nulos não são contabilizados. 20. Como fazer para votar em branco? Só usar a tecla de cor branca e depois confirmar na verde. 21. Como votar nulo? Só digitar um número que não corresponde a nenhum candidato ou partido e apertar a tecla verde. 22. Fora votar nulo, o que mais anula votos? Votos obtidos por “candidato condenados por compra de voto, por abuso do poder econômico ou por interferência do poder político ou de autoridade”podem ser anulados. Também se anula a votação “quando houver fraude ou coação”. 23. O que acontece se a maioria dos votos forem nulos? Ao contrário do mito, se metade da população votar nulo, a eleição não será anulada. Isso só acontece “caso os votos sejam anulados por abuso do poder econômico ou interferência de poder politico ou de autoridade”. Se isso acontecer será marcada uma nova eleição entre 20 e 40 dias. 24. O que é proibido fazer no dia da eleição? Qualquer tipo de manifestação com pessoas usando camisetas de partidos ou candidatos, broches, adesivos e portando bandeiras. 25. É liberado usar batom ou camiseta do meu candidato na hora de votar? Sim, se você estiver sozinho e não participando de uma manifestação. 26. A Lei Seca entra em vigor quando? A Lei Seca entra em vigor de acordo com as secretarias de Segurança Pública de cada município e estado, então varia de localidade para localidade. 27. Posso ser preso na véspera das eleições? Pela lei, cinco dias antes e até 48 horas depois da eleição, nenhum eleitor pode ser preso ou detido, ao menos que seja pego em flagrante (cometendo crime afiançável ou inafiançável) ou se for sentenciado por crime inafiançável. Para outras informações sobre o seu voto e dia da votação, acesse o site do Tribunal Superior Eleitoral.
  22. Pesquisa realizada no ambulatório de sexologia do hospital estadual Pérola Byington, aponta que a falta ou diminuição do desejo sexual afeta 50% das mulheres que procuram auxílio médico e que a maioria dos distúrbios tem como causa aspectospsicológicos e socioculturais. Interessante notar neste estudo que a faixa etária das mulheres situava-se entre 40 a 55 anos de idade, longe do inicio da vida sexual e próxima da queda hormonal, mas esse fator orgânico era responsável por um número muito pequeno na amostra. São as divergências e o mal estar da relação os maiores estressores! Nas mulheres com problemas de desejo os estudiosos encontraram níveis baixos de fantasia, enquanto nos homens com distúrbios o nível de fantasia sexual era bastante elevado, e ansiógeno. Para a psicoterapia clinica são as dificuldades do relacionamento, fortemente reforçados pela educação sexual recebida na infância, aliada a padrões negativos de pensamento, crenças erradas ou pejorativas ligadas ao sexo e uma imagem corporal negativa as maiores causas dos distúrbios. Sabemos que a satisfação em estar com o outro é bastante sentida no ato espontâneo. O contato com a pele e a intimidade trazem conforto, dissipam dúvidas e reforçam laços. Sexo sempre diz mais do que palavras em um relacionamento. Outro fator fortemente ligado à distancia pessoal entre quem somos e nossos desejos mais íntimos está relacionada ao nosso modo de viver. Retratado em 1970 brilhantemente por Jean Luc Godard, o filme “Duas ou Tres Coisas Que Eu Sei Dela” tem na prostituição a metáfora central para a nossa cultura capitalista. Capaz de transformar o corpo em uma alienação, uma mercadoria, e fazer do sexo objeto de troca, coisificando aquilo que temos de mais pessoal e vibrante, o ato sexual. Se o sentimento de abandono, desdém, crítica à forma de sentir e agir estiverem fortemente presentes na relação, a depressão da libido não demora a chegar, vale para homens e mulheres. A intimidade emocional é o impulso legítimo para o desejo sexual… o que o outro pensa e precisa, como gosta de ser tratado e suas preferências para a relação. Compatibilidade intelectual e entrosamento, o melhor tratamento.
  23. Amor é o máximo desejo do bem a alguém ou alguma coisa. De forma simples e objetiva estas poucas letras definem aquilo que, em ultima análise, consiste no maior empreendimento humano: amar e ser amado. As letras ganham vida, cor, forma, tamanho e tom a partir da experiência de cada pessoa, imprimindo e condicionando a maneira de oferecer, assim como os critérios para receber amor. São cada vez mais crescentes as queixas tematizadas pelo amor : sofrer, morrer, matar por amor… Estranho que tão nobre sentimento se converta em causa de sofrimento à tantas pessoas e repercuta, negativamente, na coletividade. Uns amam a tudo e a todos, outros não amam nada e ninguém; uns, após tentativas marcadas pelo insucesso, desistiram de amar; outros, mendigos do amor, contentam-se com qualquer coisa. Há quem só ama se for do seu jeito, nutrindo a falsa sensação e aparente controle da situação… Uma das principais queixas relativas ao amor traz consigo um elemento fundamental: a retribuição. Está impresso em muitos, desde a tenra infância, a relação direta entre amor e retribuição, que consiste em ser recompensado ou punido à medida que se cumpre ou não determinada ordem ou exigência, geralmente advinda de superiores, num primeiro momento nossos pais, experiência maximizada ao longo da vida. A relação amor-retribuição está incutida em nossa cultura, permeando, inclusive nossa orientação espiritual. Assim, elaboramos o entendimento, interpretamos o sentimento e traduzidos em comportamentos que, amar e ser amado está necessariamente relacionado a retribuição-pagamento ou punição-castigo. Sentimo-nos amados quando somos recompensados e desamados quando não recebemos o que esperamos e julgamos ser proporcional ao nosso investimento. Consequências disso? Quando o amor não se reveste de nossas referências, no seu doar ou receber, entramos em profunda crise e, consequentemente, definhamos. O amor, no seu real, verdadeiro e mais profundo sentido passa, necessariamente pela gratuidade: ama-se de graça, na espontaneidade, na liberdade. Ao restringir o amor à medida do nosso coração, embora sejamos capazes de amar profundamente, perdemo-nos no desamor, quando somos desafiados a ir além de nós. Ao restringir o amor à medida do coração do outro, embora seja ele capaz de amar profundamente, perdemo-nos no desamor, quando deparamo-nos com seus limites. Possíveis e urgentes mudanças passam, necessariamente, pela revisão daquilo que estabelecemos, individual e coletivamente, como critérios e referências para doar e receber amor. Vençamos o desamor!
  24. Embora não concorde em parte o que vc postou, respeito a sua opinião. Paz para você.
×
×
  • Create New...