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Valter Luiz

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Everything posted by Valter Luiz

  1. Adeus ano velho, feliz ano novo! O término de um período desperta alívio e tensão. O início de um novo tempo provoca alegria e apreensão. Despedir-se do ano velho é ocasião especial para avaliar; acolher o ano novo é ocasião especial para planejar. Em maior ou menor proporção realizamos este exercício, para tantos, necessário e de muita valia, por isso gratificante; para outros, cumprimento de obrigação, por isso fatigante. Neste momento da história, o fazer, consumir, vender e aparecer sobrepõem-se ao ser, elaborar, construir e doar-se. Excelência é palavra-chave! Eficácia, eficiência, sustentabilidade e gestão competente são conceitos implementados tanto na administração da casa quanto das multinacionais. Quem faz e acontece atrai flashes, disputa espaço nas colunas sociais, festas badaladas, recebe títulos de reconhecimento. O grande, o caro, o novo modelo nos encanta. Os mais inteligentes e bem-sucedidos suscitam aplausos. O que nos move a viver, a fazer, a buscar, a construir, a reconstruir, a avaliar? Que força, qual força nos move? O que para tantos parece desnecessário, perda de tempo e vã filosofia, é, na verdade, essencial a quem, de fato, quer Ser e Fazer a diferença em todos os sentidos e dimensões. Encanta-nos a suntuosidade das pirâmides do Egito. Não nos damos conta de que a opressão e violência foram as forças que moveram a construção do que chamamos maravilha do mundo antigo. Posamos diante das vitrines dos shoppings sem nos dar conta de que, do outro lado da bonita avenida, ocorrera um desmoronamento, ceifando a vida de famílias inteiras que, em barracos, disputavam espaço com ratazanas. Basta fazer? O início de um novo ciclo coloca ao nosso alcance a possibilidade de mirar (ver profundamente), ouvir (mais que escutar) e refletir (mais que opinar gratuitamente) sobre qual força nos move, impulsiona, mantém e direciona. Qual a qualidade do combustível que nos abastece? Vivemos, de fato, ou arrastamo-nos ao longo do tempo? Os excelentes fazem, os bons fazem, os maus fazem, os mais ou menos fazem, os em cima do muro fazem, os dóceis fazem, os tiranos fazem. A vida propõe a todos, porém, apenas os verdadeiramente corajosos, não confundamos com brigões, aceitam o desafio, refletir: muito mais que fazer, a diferença está em, o que nos move, o que nos impulsiona a fazer. Nessa perspectiva desejamos um Feliz e Abençoado 2016, de verdade!
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  2. Marcos MionLIÇÕES QUE APRENDI COM MEU FILHO AUTISTA Este texto é uma reflexão natalina. Um aprendizado. Quanto mais leio para meus filhos sobre o “menino” Jesus e toda sua sabedoria, mais a identifico dentro da minha própria casa. Não apenas os discípulos, mas todos que o conheciam, chamavam o menino Jesus de mestre. Mestre não é um titulo que alguém pode atribuir a si mesmo. O mestre nasce da capacidade do interlocutor de reconhecer a sabedoria quando entra em contato com ela. O mestre, para existir, por mais sábio que seja, depende da humildade daqueles ao seu redor de se reconhecerem numa posição de inferioridade, de aprendiz. (E é assim que me sinto. Humilde e extremamente feliz de dividir meu dia a dia com uma criança que ilumina e engrandece todos ao seu redor) Todos ja me viram falar publicamente que me sinto abençoado e extremamente feliz por ter sido escolhido por Deus para ser pai de uma criança autista, ou como eu prefiro dizer, o guardião de um anjo. O meu Romeo. Sempre que faço algum post, aparecem centenas de pais comentando e dividindo o mesmo sentimento de gratidão. Como se fosse um clube que, quem não faz parte, secretamente agradece e não consegue nem começar a entender pq aquelas pessoas são tão gratas por fazerem parte dele. Afinal, como que, na pratica, meu filho me faz tanto bem? Como uma criança que, aparentemente, tem dificuldades consegue me ensinar? Como falei acima, parte da minha capacidade de identificar a sabedoria e transforma-la num aprendizado. Vou contar o que aconteceu este Natal e qual foi a lição que ele nos deu. Como de costume, pelo fim de Novembro, minha esposa, Suzana, e eu juntamos os tres para fazer a carta do Papai Noel. - “Eu quero infinitos Legos!”, disse o Stefano. - “Calma que ja tenho minha lista separada em imagens no ipad”, disse Doninha, lembrando da quantidade razoavelmente grande de presentes que ja tinha separado entre borrachas da Hello Kitty e um tenis da Nike, alem de varias coisas de menina de marcas que ela gosta. Resumindo? Duas listas extensas e extremamente comuns para crianças que convivem num mundo tecnológico, repleto de marcas, com demandas que eu considero ridículas de consumismo. Propagandas em todo lugar, aquela maldita sensacão, que eu odeio, causada na escola que é necessário ter pra existir. Sensação que lutamos muito contra em casa enchendo as crianças de auto confiança, dando “centro” pra elas saberem que o que interessa na vida não são as coisas que o dinheiro compra, mas que, por motivos óbvios, sempre cerca qualquer criança hoje em dia. Ainda mais na época do Natal!! Até que chegamos no Romeo e indagamos o que ele gostaria de ganhar do Papai Noel. “Uma escova de dentes azul”. E agora chegamos no ponto crucial desse texto. Se você da risada com essa resposta e pensa que o menino autista realmente esta fechado no seu mundo e não conecta com a realidade, que é filho de um artista de tv, que poderia pedir qualquer coisa no mundo que ganharia e, burro, pediu só uma escova de dentes azul, esse texto não vai fazer sentido algum pra você. Pode parar por aqui. Você não consegue identificar um ensinamento quando se depara com um. Suzana e eu, instantaneamente ficamos emocionados com aquela resposta. Ao meio de tanto consumismo, numa época que virou símbolo de consumismo, nosso mestre, sem saber, sem ter a consciência externa do que estava fazendo, afinal sua sabedoria é nata, é orgânica e instintiva, colocou nossos pés no chão, nos remontando com os verdadeiros valores do Natal. O que realmente vale nessa vida? Essas coisas materiais vão com o tempo, quebram, ficam velhas e obsoletas tornado-se um lembrete vivo e constante de dinheiro que jogamos pela janela adquirindo valores que não interessam. Não serei hipócrita e dizer que não é saudável comprar brinquedos e presentes. Não é isso. Sou totalmente a favor de usar o ato da compra material como recompensa e até como educação, inclusive de valores morais, mas fato é que existe um grande exagero nas proporções que o consumismo tomou hoje em dia, como mencionei explicando os pedidos dos meus outros filhos. Ainda perguntamos pra ele se não queria mais nada, um bichinho de pelucia que ele adora, um ipad novo que, para quem não sabe, é uma das ferramentas mais poderosas de comunicação dos autistas com o mundo exterior, mas ele foi categórico: “uma escova de dentes azul. É isso que eu quero ganhar do Papai Noel”. Até que finalmente chegou o dia do Natal. Fizemos a comemoração da véspera, deixamos os cookies feitos em família na varanda para o bom velhinho e todos foram dormir muito ansiosos com a visita do Papai Noel na madrugada. Não preciso dizer que 5:00 am ja ouvi Tefo rasgando papel de presente! rs. Levantamos para acompanhar e viver com eles todo esse momento magico que tem data de validade, pois a crença real no Papai Noel não é eterna e, hoje em dia, acaba cada vez mais cedo. E enquanto Tefo e Doninha pareciam dois demônios da tasmânia envoltos em presentes e embrulhos, abrindo mais um e mais um e mais um, Romeo assistia de longe com um certo grau de tensão no ar. “O Papai Noel trouxe minha escova de dentes azul?” ele perguntava sentindo o que eu identifiquei como medo de frustração! Uma real incerteza se ganharia aquele único e tão valioso presente. Lembrem que isso foi na manhã do dia 25, quase 2 meses depois do dia que escreveram as cartas e essa ainda era sua única vontade, seu único desejo de Natal. Conduzi Romeo até arvore e o deixei identificar o presente com seu nome! Fico emocionado ao lembrar, mas ele abriu o embrulho com uma expectativa tão grande, uma ingenuidade e um doutorado em desapego que, quando o ultimo pedaço de papel revelou sua escova de dentes azul, ele foi tomado de emocão!! Abaixou a cabeça num alivio e se atrapalhou de tão forte que essa emoção veio. Sim, ele chorou. Chorou de alegria, inundado pela mais pura e bela emoção! Eu e Suzana choramos juntos. Tão pouco…um presente tão simples…e ai me deu o estalo. Mestre! Entendi que era algo muito maior do que uma simples escova de dentes. Ali, naquela emoção, naquela pureza, naquela humildade e, acima de tudo, naquele desapego, tive a maior lição de Natal da minha vida. Obrigado Mestre, por mais uma. Te amo. http://atarde.uol.com.br/chamegente/noticias/1734998-marcos-mion-se-emociona-com-pedido-do-filho-autista?direcionado=true
  3. Eu não jogo no JB, mas se regularizar vou apostar. Eu era contra a regularização dos jogos de "azar", mas hoje sou a favor.
  4. Você gosta de falar de pessoas, coisas ou trocar ideias? A tentativa de solucionar problemas torna-os ainda maiores, sobretudo, quando a boa intenção e o desejo de colaborar cedem lugar ao mau hábito de falar de pessoas e de coisas. Desviamos o foco da questão, concentrando energia em elementos pessoais: eu…, fulano falou…, se não fosse cicrano…, beltrano fala e não faz. Ou, ao invés de investirmos na busca pela solução, detemo-nos a falar de coisas: viu o que comprei… o meu é mais bonito…. quero ter um maior… Na efervescência da evolução, não sabermos refletir, analisar, discutir e falar sobre ideias; perdemo-nos falando de pessoas e de coisas. As conseqüências? Pessoas perdidas, amizades rompidas, lares destruídos, empresas falidas, instituições corrompidas. Há quem sobreviva como porta-voz da discórdia, da maledicência, do disse que me disse, agindo às escondidas, como representantes de “sujeito oculto” e “sujeito indeterminado”. Quem quer ser melhor e fazer melhor deve exercitar o saudável hábito de distinguir entre ideias, coisas e pessoas. A busca pela superação de um problema ou conflito jamais será alcançada se nos detivermos em coisas e pessoas; concentremos nossos esforços falando sobre ideias que colaborem para o alcance do objetivo comum. José foi transferido de projeto na empresa. No primeiro dia, disse ao chefe: – O Senhor nem imagina o que aconteceu. Disseram que o João…” O chefe interrompeu: – O que vai me contar já passou pelas três peneiras? – Peneiras? Que peneiras chefe? – A primeira é a da Verdade Tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro? – Não. – A segunda peneira é a da Bondade. O que você vai contar, gostaria que outros dissessem sobre você? – Nem pensar! – A terceira peneira é a da Necessidade. Acha mesmo necessário contar-me esse fato ou passá-lo adiante? – Não chefe. – Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras no seu dia-a-dia? Da próxima vez que surgir um boato, submeta-o ao crivo das três peneiras antes de passá-lo adiante, disse o chefe, sorrindo. Esta proposta de reflexão é oportuna a quem hoje quer ser melhor e fazer melhor que ontem e, amanhã, quer ser melhor e fazer melhor que hoje. Quem assume o desafio deste nobre propósito aprende a distinguir e discernir entre ideias, coisas e pessoas; abandonando a mediocridade e o senso comum marcha rumo à sabedoria e excelência. Pessoas medíocres falam sobre pessoas.Pessoas comuns falam sobre coisas.Pessoas sábias e inteligentes falam sobre ideias.
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  5. Embora não conhecendo ninguém pessoalmente aqui do fórum, devo admitir que a maioria são gente boa. Obrigado Jimmy e moderadores por manter o fórum em um nível muito bom.
  6. Parabéns pelos 7 anos no fórum. Seus posts são sempre bem vindo.
  7. Os acontecimentos dramáticos das últimas semanas, como o rompimento das barragens na cidade de Mariana (MG) e os ataques terroristas à França, despertam atenção. Na verdade, o que chama atenção, não são os fatos em si, pois todos os dias, em maior ou menor proporção, eles acontecem: massacres no Oriente Médio, milhares de refugiados mortos, crimes ambientais.. Levados por uma onda de comoção, obrigatoriamente, temos que nos posicionar, por real solidariedade ou necessidade de amortizar o peso da consciência. Para fazê-lo com glamour, ‘somos todos franceses’ soa melhor que ‘somos todos mineiros’, a imagem da torre Eiffel é menos impactante que a do mar de lama. Para além da comoção, os fatos possibilitam-nos refletir sobre os rumos da humanidade. Nesse sentido, vaguear entre direcionadores de códigos morais, afirmando, discordando ou legislando a partir do ‘bem e mal’, ‘certo e errado, ‘justo e injusto’, não é suficiente, pois não resolve o problema. O moralmente certo está intimamente atrelado e, consequentemente dependente da realidade, referências e valores próprios de cada sociedade, cultura e época. A moral, entendida como conjunto de normas que orientam o comportamento humano tendo como base os valores próprios a uma dada sociedade, muda de acordo com a necessidade. Questões importantes e fundamentais ao ser humano e à humanidade, geralmente varridas para debaixo do tapete, para além da dimensão moral, precisam ser consideradas sob o ponto de vista ético. No sentido amplo, a ética, mais que legislar, buscar estudar os códigos morais, sua razão de ser, seu sentido e significado, compreender a fundamentação das normas, explicitar as concepções sobre o ser e a existência humana que as sustenta, orientando-se pelo desejo de unir o saber ao fazer, aplicar o conhecimento sobre o ser para construir aquilo que deve ser. Originalmente ética e moral, não se contradizem. Enquanto a moral atua sobre a coletividade, a ética, sem desconsiderar este elemento, atua também sobre que é relativo ao sujeito, o caráter, a formação do caráter, abarcando elementos fundamentais como: o desejo do bem, o sentido de felicidade, o real significado de liberdade, o exercício da responsabilidade e a plena vivência do amor. Sem aprofundar a reflexão acerca dos elementos estruturantes ao ser humano e à humanidade, temos que nos acostumar com o terrorismo armado e, pior ainda, as muitas formas de terrorismos não-armados. Ou refletirmos e recuperamos a essência, o sentido e significado de cada realidade e coisa ou nos afogamos, não em sangue ou lama, mas sufocados pelas próprias mãos. Éticos ou nada!
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  8. Não é a raça, religião ou classe social que determina a inferioridade do Ser humano. É o pensamento retrógrado, ainda bastante culminado pelo mundo, que é a principal razão do preconceito. Que neste dia, todos nós, negros ou brancos, possamos refletir sobre isso e lutar por um mundo em que a união reine entre nossa sociedade, porque no final somos todos carne e osso, todos somos iguais. Ser negro ou não Não importa se somos brancos ou negros. Todos merecemos o devido respeito. Todos merecemos as mesmas oportunidades. Cada um tem a sua importância, cada um tem a sua beleza e o seu modo de viver. Somos todos iguais. Somos todos filhos de Deus não só por dentro, mas por fora também. Ser negro é uma Honra Consciência negra, consciência essa de que você existe e persiste. Apesar dos apesares. Consciência de sua luta, suas derrotas e sua vitória em forma de liberdade. Liberdade essa que todo dia tentam te tirar. Não se cale diante da sociedade. Sua cor é uma honra. Ser negro é uma Honra. O problemaO problema é quando o Brasil se esquece de que é um país negro. O negro sempre esteve aqui, e sempre estará. Em nossa história, nossa cultura, nossa construção social, nosso sangue, nosso suor, nossa luta e nossas conquistas. O negro é um povo guerreiro que nunca teve o reconhecimento que merece e continua sofrendo com racismo e exclusão até os dias de hoje. Este atraso não pode continuar sendo arrastado por gerações. Acima de cores, somos humanos. A sociedade não é branca ou negra, alta ou baixa, mulher ou homem, gorda ou magra, gay ou hétero, velha ou nova. É tudo isso ao mesmo tempo. Amor ao próximoNão somente o preconceito contra negros, mas também aquele que discrimina pessoas por suas religiões, o que despreza qualquer um que seja diferente são sinais de que o ser humano precisa SER (MAIS) HUMANO. A ignorância faz os preconceituosos e eles estão cegos. Isso reflete a falta de amor no mundo; são incapazes de sentir e transmitir o amor ao próximo. O que vale mesmo é o caráterQue os erros do passado não sejam esquecidos Sejam sempre usados como lição para nós, Para que não mais se repitam no futuro, Pois a cor da pele não torna ninguém melhor ou pior, o que vale mesmo é o caráter. E assim tenhamos cada vez mais a real noção de que somos iguais e precisamos respeitar o próximo em toda e qualquer circunstância. É essencial que a luta dos negros ao longo da história seja constantemente lembrada. A lembrança alimentará nossa certeza de que as injustiças não podem se repetir. IgualdadeQue tomemos consciência da importância da força dos negros na formação da sociedade em que vivemos, e que essa consciência incentive o respeito, a empatia e a igualdade. Parabéns aos Negros do Brasil e do Mundo. Afinal, tê-los como parceiros dessa rápida aventura chamada VIDA aqui na terra, acima de tudo, é uma HONRA.
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  9. Por ter sido concebido na velhice, José, o sonhador, tornou-se o filho predileto, despertando raiva e ciúme dos irmãos. Contara um de seus sonhos aos irmãos: “Estávamos atando feixes no campo; meu feixe se levantou e ficou de pé e os feixes de vocês o rodearam e se prostraram diante deles”. Os irmãos, interpretando que ele queria ser superior, enraiveceram ainda mais, tramando sua morte e, por fim, vendendo-o a mercadores. José foi levado para o Egito. Pela capacidade de atribuir significados aos sonhos, atraiu a atenção das pessoas, inclusive do Faraó. Sábio e inteligente foi feito governador do Egito. Capaz de ler e interpretar o cenário político, bom estrategista e administrador, armazenou comida que, no tempo da seca, vendeu, aumentando assim o poder do Egito sobre outros povos. Um dia, dentre os compradores, ele reconhece seus irmãos, os mesmos que o venderam. A saga de José, registrada no primeiro livro do Gênesis, o primeiro da Bíblia, muito no ensina. Em nossos tempos tudo vale mais que a vida humana. Vendemo-nos uns aos outros. ‘A correria do dia-a-dia, as exigências da empresa, a necessidade de atualização’ justificam os pais. ‘Eles estão velhos, estão ultrapassados, não conversam comigo, nem sabem que eu existo’, rebatem os filhos. ‘Ele é muito diferente de mim, ele pode tudo, eu não posso nada’, argumentam os irmãos. ‘Em nome da soberania nacional’ bradam os políticos. ‘Em nome de Deus’ gritam os pesudo-religiosos. Somos movidos pelos sonhos! Sonhos movidos pelo mal nos levam a vender os irmãos, os pais, os filhos, os amigos, quando não, a simplesmente abandoná-los, gratuitamente. Sonhos movidos pelo bem nos levam a superar desafios e barreiras, quaisquer que sejam. A saga de José coloca-nos diante do tribunal da vida: vendedores ou vendidos? Em geral, vendidos alimentam em seus corações um falso senso de justiça chamado vingança. Difícil lidar com a realidade de ser vendido por aqueles que mais deveriam nos amar. Os que vivem esta condição merecem especial atenção. José era um sonhador! Movidos por sonhos nobres, grandes e justos, à custa de empenho, trabalho, fidelidade e comprometimento, os tornamos realidade. Nunca esteve entre os sonhos de José submeter ou escravizar seus irmãos. Quem assim interpretou, assim fez acontecer; os irmãos escolheram curvar-se diante dele. José, superando a condição de vítima, amou acima de tudo. Não se vingou. Acolheu, ajudou e promoveu os irmãos. Sonhos movidos pelo ódio, raiva ou ira, tornam-se realidade, negativamente. Sonhos movidos pelo amor, simplicidade, trabalho e sabedoria, tornam-se realidade, positivamente. Somos movidos pelos sonhos!
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  10. É comum encontrar pais que, num misto de desespero, revolta e vergonha, perguntam-se, em relação aos seus filhos: “onde foi que eu errei?”. A problemática que envolve a relação pais e filhos é gritante em todos os sentidos. A título de conceituação, a expressão “onde foi que eu errei?” evidencia que certo e errado são referências e critérios que orientam a análise sobre algo ou alguém. Enquanto o certo atrai aplausos e elogios, o errado atrai críticas, desprezo, convoca à identificação de culpados e, consequentemente, seu julgamento e condenação. Os pais do “onde foi que eu errei?” perguntam-se, denunciam-se, julgam-se e condenam-se ao mesmo tempo; expressam sentimento de culpa por seus filhos não corresponderem às expectativas, suas ou de outros, em relação ao supostamente certo. O “onde foi que eu errei?” seguido por justificativas do tipo “nunca deixei faltar nada”, “dei tudo o que eu não tive”, “sempre teve do bom e do melhor”, faz emergir a verdade quase nunca admitida: boa parte dos pais concentraram sua atenção unicamente no zelo, cuidado e manutenção dos filhos. O irreverente espírito da modernidade que a tudo e a todos questiona permite-nos perguntar: para que servem os pais? Qual a necessidade de um ser humano ter pais? Muitos afirmam que a instituição família está fadada ao fracasso. De fato, se considerarmos que a função dos pais seja única e exclusivamente cuidar e manter, temos que admitir que não precisamos deles, que são desnecessários. É cada vez mais raro encontrar maltrapilhos e menores abandonados pelas ruas. Poder público, ONGs, clubes de serviço e igrejas desenvolvem projetos que os provêm das necessidades básicas. Vivemos no país do bolsa família, bolsa escola, bolsa alimentação... Se tantos, teoricamente, têm a preocupação de cuidar e manter, para que servem os pais? Perguntas autocondenatórias, justificativas superficiais, orientações comportamentais e assistencialismo não solucionam adequadamente os desafios. Superemos o olhar reducionista que atribui aos pais, unicamente, funções referentes a cuidado e manutenção dos filhos. Reencontremos, resgatemos o que é único, insubstituível e próprio do ‘ser pai’ e ‘ser mãe’, antes de tudo, assumir, por amor, livre e responsavelmente, a missão de colaborar com a ação criadora da vida, sendo instrumentos para que o ser humano nasça, cresça e se desenvolva em todos os sentidos e dimensões e, muito mais do que simplesmente viver bem, seja, de fato, feliz. Se não for assim, para que servem os pais?
  11. Agora é a vez dos homens: Todos contra o Câncer de Próstata.
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  12. http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2015-11/entenda-novas-regras-para-aposentadoria
  13. Acorde cedo. Tome um banho. E vá trabalhar. Mas deixa para segunda-feira, pois ninguém é de ferro.
  14. “PREVENIR é um ato de AMOR... com você, com seu corpo e com todos que te amam” Outubro Rosa: um mês de conscientização
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  15. Amanhã, dia 01º de outubro, é o dia do vendedor. O texto abaixo é para todas as pessoa refletirem. O vendedor que queria entrevistar Deus Era uma vez um vendedor muito ético e que gostava muito de gente. Um dia, ele pensou:- Para me sentir um profissional completo preciso vender para Deus. Se ao menos eu conseguisse marcar uma entrevista com Ele! Mas como farei a pré-venda?O vendedor sempre ouviu falar que vender é diagnosticar necessidades, levantar problemas e apresentar soluções.Mas, quando se trata de Deus, como vender para Ele?Quais são as necessidades de Deus? Que problemas Deus tem para eu oferecer algum benefício?Ah! Se ao menos eu conseguisse marcar uma entrevista com o Eterno e conhecer os Seus problemas!Naquela noite o vendedor foi para a cama pensativo e teve um sonho.Um anjo com muita luz se aproximou dele e falou:- O Criador ouviu seu desejo e marcou uma entrevista com você terça-feira que vem às 17:35. Esteja lá na rua G, número 438 onde acontecerá o encontro.Deus manda avisar que é para você não chegar atrasado.Seja pontual com o Senhor do Universo.O homem acordou e viu que era verdade, o Eterno ouvira mesmo seus pensamentos e marcou uma entrevista.E eis que chega a tão esperada terça-feira.O vendedor vai ao melhor posto de lavagem de carro e deixa seu automóvel brilhando, passa na melhor loja e compra o melhor terno.Afinal, o Cliente era muito especial.Ao se dirigir para a rua G o vendedor entra num engarrafamento e é abordado por um garoto que lhe suplica:- Moço, eu estou vendendo essas balas para ajudar minha mãe, o senhor poderia me comprar algumas?O vendedor pensa na dor daquela família e resolve comprar todo o estoque de balas da criança.O menino salta de alegria e diz:- Obrigado, agora eu, minha mãe e meus irmãos vamos ter o que comer.Tão alegre e saltitante de felicidade ficou o garoto que atravessou a rua correndo sem notar que um carro vinha em alta velocidade e o atropelou.O vendedor coloca o garoto sangrando em seu carro e se dirige ao hospital. Ao chegar lá diz:- Por favor, cuidem deste garoto para mim.Aqui está o número de meu cartão de crédito, eu pagarei todas as despesas, tratem dele como se fosse meu filho.O vendedor se apressa. Entra de novo na avenida que leva à rua G, número 438. O tempo parece voar.Já são 17: 29 e o que ele menos quer é chegar atrasado.O atropelamento, a burocracia no hospital, tudo isso lhe tomara grande parte do tempo. Já são 17:32, eu não posso perder o encontro de minha vida, pensou apavorado.Mas, ao entrar na rua e se aproximar do número o vendedor olha para o seu relógio e vê que são 17: 43. Em sua mente abatida pela frustração pulam as palavras do anjo:- Não chegue atrasado, seja pontual com o Senhor do Universo.O vendedor percebe que seu esforço fora em vão.Uma grande tristeza toma conta de seu coração.O Ser mais importante do Cosmos jamais lhe perdoaria esse atraso.Que desrespeito enorme! E logo para com o Eterno!Enquanto ele coloca a mão no rosto e chora pela entrevista perdida alguém bate no vidro fechado de seu carro.Ele aciona o abridor automático e, enquanto o vidro vai se abaixando o vendedor vê a figura iluminada do garoto que socorrera minutos atrás.O garoto sorri e diz:- Perdoe-me, querido, é que eu fiquei tão ansioso por essa entrevista que não agüentei esperar pelas 17:35. Essa fábula nos conta uma grande lição na área profissionalOs resultados somente acontecem quando colocamos os problemas e necessidades dos outros em primeiro lugar.Até Deus tem problemas que é convencer aos humanos do dever e do privilégio de amar ao próximo e o vendedor da fábula fez sua parte.Quantas vezes você visita seu cliente pensando apenas em você mesmo ou em faturar, ganhar sua comissão ou atingir suas cotas?Se tiver seu coração e mente apenas concentrado em fazer seu cliente feliz você venderá mais que benefícios.Mais que soluções.Você venderá o produto mais desejado do mundo: o Amor. E até Deus será seu cliente.
  16. http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2015/09/quatro-golpes-que-estao-circulando-na-internet-e-como-nao-cair-neles.html
  17. Em sua cidade de origem Ele não pode realizar nenhum milagre. A passagem bíblica, registrada no Evangelho Segundo Marcos, referindo-se à rejeição de Jesus por seus parentes e amigos, cunhou a expressão: “Um profeta só não é estimado em sua pátria”. Os parentes e amigos de Jesus não reconheceram Nele a presença do Deus; mentes, corações e espíritos estavam fechados. Deus não invade, pede licença, submetendo-se à lei que Ele mesmo criou: o respeito à liberdade. Embora admiradas com o que viam e ouviam: “De onde ele recebeu tudo isso? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos?”, optaram por aderir, unicamente, às referências físicas, materiais e parentais que envolvem a realidade humana de Jesus: “Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?”. Deixaram de ir além e alçar altos voos, contentando-se com o básico, o óbvio, o que todo mundo pensa, fala, sente e vê. Mais que imaginamos esta realidade faz-se presente em nossas vidas. Escravos da mesmice, vícios e manias, dependentes de esquemas mentais, limitados por referências físicas, históricas, emocionais, institucionais, culturais e tantas outras, determinados a ser, absoluta e unicamente ‘assim’ ou ‘assado’, fechamo-nos á todas as outras possibilidades; optando por ‘só isso’ e/ou ‘só aquilo’, deixamos de ser ‘mais que isso’ e/ou ‘mais que aquilo’, sobretudo, para melhor. Em relação às pessoas, corremos o risco de aprisioná-las em nossos modelos mentais, preconceitos, vícios e manias pessoais, familiares, institucionais e sociais. Expressões do tipo: “Fulano? Eu o conheço, ele é assim…”, “Nem tente falar com ele…”; “Aquele não tem jeito…” tentam, a todo custo, impedir que o outro nos surpreenda, assim como fizeram os parentes e amigos de Jesus. Bastamo-nos às nossas referências, compreensões, experiências, maximizando-as e tornando-as leis irrevogáveis em relação aos outros, sabotando iniciativas de mudança e superação. Não permitamos que os limites de nossas auto-referências tornem-se obstáculos! Não imponhamos os limites de nossas auto-referencias aos outros! Não acolhamos tentativas de sabotagem à nossa caminhada. Ser surpreendente significa escandalizar, positivamente, antes de tudo a si próprio, permitindo-se ser, cada dia, melhor. Ser surpreendente significa escandalizar-se, positivamente, com atitudes surpreendentes do outro. Sejamos surpreendentes!
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  18. A conhecida parábola do Filho Pródigo, registrada no Evangelho de Lucas, deveria ser chamada, parábola do Pai Misericordioso, porque, o amor e misericórdia do Pai é infinitamente maior que o erro do filho que, iludido, saiu de casa. Perdeu tudo: amigos, mulheres, dinheiro, beleza, músculos, o sentido da vida. Quis voltar, não pelo dinheiro, pois pensava não mais ser considerado herdeiro. Voltou, porque, em lugar algum, encontrou sentido verdadeiro, como o amor do Pai, o amor de Deus. O Pai? Foi correndo ao seu encontro, abraçou-o, cobriu-o de beijos, pediu que trouxessem roupas novas, sandálias, anel e convocou todos à festa. De onde menos se esperava veio a surpresa: o irmão mais velho, todo certinho, que nunca se revoltara contra o pai, que trabalhava muito, ia a igreja, devolvia o dizimo segundo o costume, que se imaginava perfeito, inconformado, quis colocar limites ao amor do Pai, como que reivindicando: Este teu filho pecador, ladrão, assassino, drogado, prostituto, não pode mais ser amado, não pode mais ser acolhido. Pobres filhos mais velhos! O do Evangelho e nós, quando a ele nos igualamos. Eles não entenderam nada. Continuam se achando perfeitos, excluindo, perseguindo os irmãos que voltam e os que se esforçam para acolhê-los. Benditos os filhos que saíram. Não porque saíram, mas porque voltaram. Malditos os filhos que nunca saíram fisicamente, mas sempre estiveram distantes, deixando-se tomar pelo ódio, rancor e injustiças. Malditos os que não são capazes de se alegrar porque o irmão voltou para a casa do Pai. Benditos os filhos que sempre voltam. Benditos os pais, mães, crianças, adolescentes, jovens, idosos, que não se deixam dominar pelo ódio ou comparações e se esforçam para acolher. O critério para a salvação é “o quanto somos capazes de amar e perdoar”. Bendito sejais, Pai Misericordioso, porque muito ou pouco distantes de sua casa, o Senhor é sempre capaz de dizer a cada um de nós, a cada filho que volta: “Meu filho, que bom que você voltou. Eu te amo. Fica comigo!”
  19. A palavra vocação significa chamado. Nossa existência é permeada pela realidade do chamado. Do chamado à vida participam todos os seres humanos. A imagem bíblica do paraíso ensina que Adão e Eva, representantes da humanidade, vivem onde não existe o mal e a felicidade é plena. Todo ser humano deve responder ao dom da vida com excelência. Muitos são chamados, também, à vocação cristã, na qual são inseridos através do batismo, intimamente unidos a Cristo ‘Caminho, Verdade e Vida’, como seus discípulos, seus missionários. O que chamamos de vocação especifica, refere-se ao que, humanamente e, à luz da fé, cada pessoa abraça como forma de ocupar e marcar seu lugar no mundo: o matrimônio, a consagração, a profissão, o serviço aos necessitados… É fundamental que cada pessoa perceba, reflita e assuma sua vocação, descobrindo a maneira através da qual sua busca pela felicidade se concretiza. Como descobrir a verdadeira vocação? A resposta é fruto do processo de amadurecimento e busca pessoal. Para trilhar o caminho, com segurança e equilíbrio, condições básicas são necessárias, dentre as quais estão os valores primários: amor, justiça, respeito e fraternidade; elementos irrenunciáveis à dignidade humana. A perspectiva vocacional da existência humana tem sido ignorada e, o conceito de vocação, reduzido à profissão. Este equívoco impede que, sobretudo, os adolescentes e jovens, considerem a realização pessoal alicerçada em valores. Entre os muitos prejuízos está a substituição do “ser” pelo “ter” e pelo “fazer”. O número de profissionais desqualificados e frustrados, que visam, unicamente, retorno financeiro e status, aumenta consideravelmente. Conciliar vocação e profissão é o caminho para favorecer a realização mais perfeita do ser humano: unir o ser ao fazer. Eis o desafio da verdadeira educação. Sem princípios, a educação perde o sentido de existir, tornando-se mais um instrumento que impede a reflexão, o discernimento e anestesia a consciência. Responda sim a Deus, à vida, à fé! Descubra e viva sua vocação específica, realizando-se e colaborando para que outros se realizem. Todo chamado exige resposta. Qual é a sua?
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  20. O negativismo, como uma avalanche, cada vez mais, toma posse das pessoas. Aqui, tomar posse contrapõe-se a invadir, significando que, de alguma forma, as pessoas permitem que o negativismo as abrace e envolva. “Não vai dar certo”, “isso aconteceu comigo”, “no começo é tudo mil maravilhas, mas depois…”, e tantas outras expressões traduzem a força imperiosa do negativismo. O domínio negativista é reforçado por relatos de tentativas frustradas e insucessos, em sua maioria, resultados, igualmente, de procedimentos inadequados à obtenção dos propósitos almejados. É como se, para chegar ao topo de um prédio de 12 andares, fosse utilizada uma escada de 10 metros. A melhor escada, a mais reforçada, a mais cara, a mais bonita, porém, de apenas 10 metros, portanto, inadequada. Resultado? Impossível chegar ao topo. O relator da frustrante experiência considera o procedimento adotado, o uso de uma escada de 10 metros e suas qualidades, como o melhor possível. Não se dá conta de que, serviu-se de um recurso inadequado e que, por isso, consequentemente, a experiência foi negativa. Em outros tantos campos e dimensões da vida, desde o material ao espiritual, o desfecho se repete, pois a aplicação de procedimentos inadequados, o uso de recursos inadequados compromete o êxito almejado, fazendo irromper o insucesso e, com ele, o negativismo, que de muitos, tornou-se companheiro inseparável. “O que procuras? Porque procurais entre os mortos Àquele que está vivo?”. Assim foram interpeladas as mulheres que, indo ao sepulcro de Jesus e encontrando a pedra removida, conforme narra o Evangelho, puseram-se a chorar. O Senhor está vivo! Ressuscitou! A pergunta feita às mulheres ecoa, ultrapassando o tempo, chega até nós: porque procurais soluções positivas servindo-se de procedimentos e recursos inadequados? Porque procurais vida em meio à morte, luz na escuridão, crescimento e amadurecimento na mesmice, felicidade no pessimismo e negativismo? Mais que respostas prontas e acabadas, somos convidados a assumir a postura de quem está no caminho da contínua construção-reconstrução. Pessimismo, negativismo e espírito de morte, têm palavra definitiva sobre quem quer seguir em frente olhando para trás, fechado, insensível às necessárias mudanças que o processo de desenvolvimento e amadurecimento exige. A interpelação feita às mulheres foi fundamental para que os primeiros cristãos se abrissem à novidade da fé, deixando-se reconstruir pela força da Ressurreição. Abracemos corajosamente este caminho, permitindo-nos ser construídos-reconstruídos, superando toda e qualquer espécie de negativismo.
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  21. É comum ouvir e fazer referências às atitudes de pessoas furiosas. Elas estão em todos os lugares. Pouco ou quase nada é o suficiente para fazer irromper seu poder devastador. Há quem, traumatizado, negue-se a qualquer contato com elas; outros, calejados, acostumaram-se a seus ataques; há quem as agrida na mesma proporção, tornando-se, igualmente, furioso. Num dia de sábado, Ele entrou na sinagoga e, após ler uma passagem da Escritura, advertiu os ouvintes que, embora o admirassem, questionavam em seu íntimo sobre sua origem. “Nenhum profeta é bem recebido em sua pátria”. Quando ouviram isso todos ficaram furiosos, levantaram-se e expulsaram-no da cidade, levando-o até o alto do monte, com a intenção de lançá-lo ao precipício. Jesus, porém, passando no meio deles, continuou o seu caminho. O que impediu que os furiosos lançassem Jesus no precipício? Faltava tão pouco para que a questão fosse resolvida. A sabedoria e a fé ensinam que existem dois tipos de furiosos: furiosos-ignorantes e furiosos-malvados. Aos ignorantes falta clareza, entendimento, sensibilidade. Permanecem cegos, até que alguém se disponha a acender a luz. Aos maldosos, independentemente de quaisquer razões, sobra prazer por destruir. Sabem o que estão fazendo, agem propositalmente. Ele passa no meio deles! Como? Jesus lança um olhar amoroso sobre os que o agridem. A força deste olhar ultrapassa o físico, toca o coração, derretendo o gelo da ignorância. O amor bate à porta, pede licença, ocupa espaço, realiza a ação transformadora, dispensa palavras. Silêncio! Ele passa, livremente e segue seu caminho. Entre as habilidades que a vida exige como sinal de maturidade e equilíbrio está a capacidade de lidar com os furiosos. Recusar-se a lançar um olhar amoroso sobre os ignorantes é ser omisso. Pode ser que a felicidade e libertação de um furioso-ignorante dependa necessariamente, do encontro amoroso com o meu ou o seu olhar, na medida em que somos instrumentos do amor de Deus. Deixar-se tomar pela fúria dos malvados faz-nos tão iguais ou piores que eles. Atenção! Não usemos as atitudes dos furiosos como justificativa e desculpa para não fazermos o bem. Lançar um olhar amoroso! Eis a solução! Os furiosos pela ignorância serão libertos; os furiosos pela maldade saberão que quaisquer que sejam, suas investidas jamais encontrarão morada em seu coração. Lidar com os furiosos é uma arte.
  22. O valor pago pelos brasileiros neste ano em impostos alcançou R$ 1 trilhão por volta das 12h20 desta segunda-feira (29), segundo o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). No ano passado, o mesmo valor foi alcançado apenas no dia 10 de junho – o que aponta aumento da carga tributária, que tem gerado mais custos a empresas e cidadãos, segundo a ACSP. “Esse trilhão de tributos arrecadados vem do bolso de todos os brasileiros, de todas as partes do país. Por isso, precisamos nos unir nesta luta por uma tributação mais justa e equânime”, afirma, em nota, o presidente da ACSP, Alencar Burti. A marca de R$ 1 trilhão equivale ao montante pago em impostos, taxas e contribuições no país desde o primeiro dia do ano. O dinheiro é destinado à União, aos estados e aos municípios. A previsão da ACSP é de que, no fim de 2015, o Impostômetro bata recorde e ultrapasse R$ 2 trilhões. O Impostômetro completou uma década neste ano. O painel eletrônico que calcula a arrecadação em tempo real está instalado na sede da associação, na Rua Boa Vista, região central da capital paulista. O objetivo da ferramenta é conscientizar o cidadão sobre a alta carga tributária e incentivá-lo a cobrar os governos por serviços públicos de qualidade. Pelo portal www.impostometro.com.br, é possível descobrir o que dá para os governos fazerem com todo o dinheiro arrecadado. Por exemplo, quantas cestas básicas é possível fornecer, quantos postos de saúde podem ser construídos. No portal também é possível levantar os valores que as populações de cada estado e município brasileiro pagaram em tributos.
  23. http://economia.ig.com.br/2015-06-18/entenda-como-ficam-as-novas-regras-para-a-aposentadoria-integral.html
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  24. http://globoesporte.globo.com/sp/futebol/noticia/2015/06/pivo-da-mafia-do-apito-processa-ex-sofre-sem-emprego-e-mora-com-mae.html
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