Tudo o que vai acontecer, já está acontecendo. É como se o tempo dançasse em círculos, tecendo o presente com fios invisíveis que se entrelaçam. Precisamos treinar nossos olhos para que não se embacem com as urgências do agora, mas sim para que se alonguem, alcancem horizontes distantes. Assim, poderemos divisar as tendências que se desenham no tecido do destino.
Quando olhamos para trás, é como folhear um livro antigo, repleto de páginas amareladas pelo tempo. Ali estão os fatos que se repetem, os padrões que se entrelaçam, os momentos que se eternizam. Podemos compreender o passado, mas não podemos alterá-lo. No entanto, o futuro é uma tela em branco, esperando que nossas mãos habilidosas a preencham com cores vibrantes.
Somos arquitetos do amanhã, construtores de sonhos. O futuro não é visível, mas podemos participar ativamente de sua construção. Como os antigos olhavam para o céu e previam chuva, nós também interpretamos os sinais que nos cercam. O político, atento ao "som das ruas", busca antecipar os ventos que moldarão as decisões. E quando discernimos um simples olhar de flerte, estamos lendo as entrelinhas do destino.
E, no entanto, há momentos em que o coração bate mais forte, como um tambor anunciando algo grandioso. Nessas horas, podemos ter a certeza de que o Palmeiras será campeão novamente, não apenas pelo jogo, mas pela magia que permeia o ar e nos conecta a algo maior.
Assim, com olhos atentos e corações abertos, seguimos dançando no círculo do tempo, entre o que já foi e o que ainda será.
Como será o amanhã?
Será um novo dia onde renasce a esperança de tempos melhores.