A Justiça Social e a Matemática.
Jogos de loteria são concentradores de renda. A enorme maioria tem que perder para que uma minoria minúscula ganhe.
Se houvesse justiça social em loteria, cada apostador deveria receber de volta exatamente o valor da aposta. Assim, ninguém perderia (desconsiderando custos de administração). Pois o dinheiro do prêmio vem dos apostadores e não há geração espontânea de dinheiro.
Todo apostador de loteria está inconscientemente querendo que uma grande maioria se exploda para que ele seja beneficiado, se a sorte lhe sorrir.
Logo, o MAIOR PAPO FURADO no mundo paralelo é o discurso hipócrita dizendo: “Quero que todos ganhem”. Essa fantasia não tem sustentação matemática, visto que se todos ganharem, ninguém ganhará arrop nenhuma.
“- Ahaaaaa!!! Cê num entendeu. Quando eu falo todos, não estou dizendo todos, todos mesmo. Estou dizendo só os meus amigos, a minha patota, os meus parças, a minha família. O resto que se exploda.”
Mesmo que os pseudojusticeiros sociais não admitam, fundamentados em pura hipocrisia, a Matemática diz que os apostadores de loteria são todos concorrentes entre si. Na melhor das hipóteses, agrupados em “parças”. Cada um por si e a sorte contra todos. Se diferente fosse, não haveria loteria e nós teríamos que encontrar outro passa-tempo.
Em tempo, justiça social só é possível com trabalho e geração/produção de riquezas...