Há um ditado popular que diz que a água corre para o mar. Além de ser verdade, não é por acaso.
Modéstia às favas, eu não necessito do chatGPT para implementar minhas ideias malucas. Isso é EXTREMAMENTE vantajoso em se tratando de temas lotéricos. Entretanto, eu sou MUITO beneficiado pela existência desse serviço. Apesar de parecer contraditório, não é. Por quê?
Há mais de meio século prego no deserto a tese de que as pessoas deveriam escrever corretamente independentemente do meio, seja no WhatsApp, e-mail, fórum, Facebook, redação do ENEM, carta para a namorada, livros, teses de doutorado ou o escambau. Como dito, prego no deserto.
Sempre fui beneficiado pela minha tese, pois escrever de forma correta, precisa, clara, objetiva e não ambígua é um facilitador de tudo na vida que dependa da comunicação escrita. Abre portas, permite progressão na carreira profissional e aumenta a conta bancária.
O surgimento do chatGPT colocou a questão sob a ótica de um dilema filosófico, além das citadas vantagens práticas. Pois consigo usar o serviço de forma MUITO eficaz, usando o meu jeito natural de escrever, praticado há anos como um mantra. Enquanto meus detratores, aqueles que escrevem como se estivessem fazendo o número dois no banheiro, têm dificuldades de utilizar o útil serviço oferecido pelo chatGPT.
Ou seja, a água está correndo para o mar. Eu não preciso do serviço, mas posso usar. Quem precisa, não consegue.