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  1. É ele Velhas estórias, contadas em versos e prosas tantas vezes que apesar de inverídicas alguns aceitam como verdadeiras. Nosso personagem, pessoa muito querida, homem de negócio muito esperto, por umas e outras entrou nas anedotas do povo. Em sua casa, que ficava em meu trajeto para a escola, abaixo da campainha uma placa "toque e espere", fui um dos que só tocou e muitos faziam isso. E na lista telefônica a especificação de seu ramo de negócio: "compra-se porcos e suínos". Em uma de suas viagens, voltando de Ourinhos, próximo ao trevo de Chavantes ele avistou pela primeira vez a placa indicativa da localidade de IRAPE, entrou na via de acesso, estacionou o carro, desceu, soltou uns palavrões preparando-se para "ir a pé" para sua cidade. Por sorte, avistou um carro da Policia Rodoviária e questionou o motivo de ter que " ir a pé". Os policiais lhe explicaram e ele não fez a caminhada. Nosso personagem, vereador em várias legislaturas em uma sessão da Câmara onde se discutia a viabilidade de abastecer uma escola isolada questionou seus pares afirmando que não se achava solução por desinteresse dos nobres colegas, pois achava que era só implantar a rede de abastecimento. Um vereador tentou explicar que em tal escola não havia energia elétrica o que inviabilizaria colocar bomba hidráulica, a topografia no local também não era favorável, enfim não havia pressão hidrostática e a Lei de Stevin era um impedimento ao projeto. Nosso personagem tomando a palavra falou: -Se a lei de Stevin é impedimento então porque não a revogamos e damos andamento ao projeto. Numa ocasião, alguns vereadores iriam a São Paulo e o prefeito solicitou ao nosso vereador que comprasse a bandeira do Brasil e do Estado de São Paulo. Nosso personagem ameaçou desistir da viagem, chegava a suar frio e quando indagado do motivo de tanto desconforto por causa de duas bandeiras, ele respondeu que não tinha muito gosto por cor e que era melhor que outro comprasse as bandeiras para não correr o risco de ele trazer as bandeiras do Brasil e São Paulo com cores que o povo poderia não gostar. Em visita ao governador do Estado, sem agenda pré-determinada, nosso vereador esperava há algumas horas na antessala. Cansado dirige-se a secretária: - Vai demorar o governador me atender? - Só mais um pouco. O governador esta recebendo um pessoal que veio de Brasília. - Avisa ele que eu vim de Santana, um carro muito melhor e devo ter preferência. Se alguém me perguntar se é ele, respondo que é sim, é ele.
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  2. Essa estória é antiga e é fato verídico. Um dia, eu e o Ivan estávamos em São Paulo e tínhamos que entregar um ofício na Secretaria de Esportes do governo estadual que naquele tempo localizava-se próximo a estação São Bento do metrô. Entregue a documentação o Ivan sugeriu que déssemos uma passagem na Rua Santa Ifigênia para procurar um artefato eletrônico. Entravamos em todas as lojas e encontrado o aparelho o Ivan resolveu comprá-lo. Como o dinheiro disponível não era suficiente, quis parcelar a compra e o comerciante disse que parcelava, mas precisava de um comprovante de residência. Ivan cheio de astúcia pediu um tempo ao lojista solicitando que guardasse o aparelho por umas duas horas que ele vira buscar. Saímos e o Ivan falou que precisávamos achar urgente uma casa modesta para que pudéssemos comprovar a residência. Não entendi, mas como companheiro é companheiro acompanhei o Ivan na procura de uma casa pelas ruas do centro. Achamos e o Ivan estudou bem a casa, olhou para todos os lados e certificando de que não havia cachorro ou moradores do lado de fora e me deu a máquina fotográfica e me contou seu plano. O Ivan abriu o portão, sentou na escadaria próxima a casa e eu bati a foto. Encurtando a conversa ele levou a foto ao lojista e falou aqui está meu comprovante de residência. Pode parcelar que eu vou levar o aparelho. O lojista riu tanto e só parou quando o Ivan ficou bravo e disse: Vai dizer agora que preciso trazer a escritura também. O lojista percebendo a ingenuidade do Ivan falou que estava tudo certo e que iria vender para ele. O lojista piscou e me segredou: É a minha casa. Sabe de nada. Inocente o nosso amigo Ivan.
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  3. Agenor Agenor, mascate de profissão e carnavalesco por paixão, vestia-se de preto, magro, alto e tinha um apelido que não gostava. Fez vários carnavais populares aos quais denominavam de "Carnaval dos Pobres" e nesses eventos Agenor se transformava em Pierrô, vestia-se na fantasia de confetes e serpentinas voando nas asas da ilusão. Lembro-me de ter visto a passagem de um bloco nas ruas centrais antes de dirigirem-se ao barracão onde se realizavam os bailes carnavalescos. Esse foi personagem de várias estórias. Relato algumas que presenciei e outras que ouvi. Agenor jogava bocha como ninguém, seu único defeito era abusar das jogadas de efeito como atirar quando podia jogar ponto etc... Um dia apareceu em Fartura, no Inferninho, um rapaz sem os dois braços, jogava com os pés, desafiando-o para uma partida de bochas valendo dinheiro. Algumas pessoas presentes patrocinaram o Agenor no desafio, apenas para ver o cara jogar com os pés. Os dois eram bons e a partida caminhava para o seu final muito equilibrado. Um dava show jogando com os pés e Agenor dava show com seus tiros "de seca". Os patrocinadores do Agenor o chamaram ao lado e pediram para que perdesse a partida, pois o intuito não era ganharem a aposta e sim assistirem ao show. Agenor não queria perder e jogava tudo que sabia e mais um pouco para vencer e eis que na última jogada eram necessários 4 pontos para o Agenor vencer e na cancha já estavam 2 pontos garantidos, restando a última bola, ou seja, a partida poderia terminar com uma jogada a ponto e ele venceria a partida, mas Agenor queria dar show e se preparou para um tiro "de seca" desnecessário. Aprumou, correu e atirou... Acertou a bocha como queria, porém a bocha acertou o balim e deixou o adversário com 6 pontos e este venceu a partida. Agenor tremia e suava como ninguém sentindo a derrota tanto quanto os corintianos quando perdem para o Palmeiras e principalmente por ouvir que perdeu para um cara que jogava com os pés. Essa estória também ocorreu no "Inferninho" quando funcionava onde hoje é a casa do Bicó. Agenor sentou à mesa para jogar pif-paf e como o dinheiro era curto só entrava na parada quando a mão era muito favorável. Lá pelas tantas saiu batendo em um "between", parada boa e o dinheiro já no fim, o pensamento do Agenor era bater aquela parada e sair da mesa, pois aquele dia o mar não estava para peixe. Estava batendo com o 7 de paus, só ele entre um 6 e 8 que durante as jogadas não foi possível encostar outro 6 ou 8. Alguém bateu e Agenor transtornado foi virando carta por carta do baralho restante até encontrar o "seu bate" e para a sua indignação eram as duas últimas cartas. Solicitou ao português que cuidava do bar do "Inferninho" um pão cortado ao meio e colocou os dois 7 de paus como recheio e comeu o lanche em três bocados. Agenor além do carnaval gostava da loteria esportiva. Passava horas a fio riscando cartelas, estudando os jogos e como era impossível registrar as apostas pela incerteza do resultado ou a falta de dinheiro ele fazia os jogos e deixava em algum bar as cartelas marcadas escondidas na prateleira para "ver o que dava" na segunda-feira. Para sacanear, alguns chegavam antes do Agenor e preenchiam uma cartela com o resultado e colocavam no meio das cartelas que ele conferia meticulosamente e mostrava contente para as pessoas comentando que se tivesse jogado teria feito treze pontos. Algumas vezes apareciam duas cartelas vencedoras ( mas não registradas ) com os treze pontos o que sinalizava que ele era bom de palpite mesmo. Com o tempo Agenor começou a fazer bolões da Loteria Esportiva e houve um final de semana que no sábado teve 12 jogos e o bolão acertou os 12 ficando somente um jogo para domingo. Nesse bolão, um dos participantes ( Edgar ) ainda não havia pago sua cota e o Agenor falava que se o Edgar não pagasse antes do jogo estaria fora do bolo. Agenor se escondia do Edgar para que este não fizesse o pagamento, pois os treze pontos parecia favas contadas. Era uma brincadeira de gato e rato, Edgar procurando e Agenor se escondendo. Edgar pagou sua cota antes do jogo e o bolão completou os 13 pontos no domingo. O engraçado da estória foi que na segunda-feira foi apurado que houve milhares de acertadores e o premio de cada um foi menor que o valor pago pela cota.
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  4. Neste Concurso 2325 de 17/09/2021 ocorreu 672 CSNs que premiaram com 15 Pontos:
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  5. Pessoal, créditos das premiações adicionados na conta no Bolões Online. Quem tiver acima de R$ 20,00 pode requisitar o saque para sua conta ou deixar para jogar em um próximo bolão. Peço desculpas pela demora, todos os créditos são adicionados um a um manualmente. Obrigado pela confiança.
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